Vôlei: seleção masculina leva virada da Polônia, o 2º revés em Paris

A seleção brasileira masculina de vôlei lutou como nunca, mas perdeu de virada para a Polônia, no tie-break, na manhã desta quarta-feira (31), na Olimpíada de Paris. Os adversários venceram por 3 sets a 2 (parciais de 25/22, 25/19, 25/19, 25/23 e 15/12). Apesar do segundo revés seguido na fase de grupos – na estreia foi superado pela Itália (3 a 1) – o Brasil segue em condições de avançar às quartas de final.

A seleção é a atual terceira colocada no Grupo B com um ponto e vai enfrentar o Egito na sexta-feira (2), 8h (horário de Brasília) . A depender da combinação de resultados nas outras chaves, uma vitória por 3 sets 0 classifica os brasileiros para as quartas. Pelas regras do torneio olímpico, passam para o mata-mata os dois mais bem colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados. Na chave do Brasil, Itália e Polônia já tem lugar garantido nas quartas de final, e se enfrentam no sábado (3) pela liderança do grupo.

“Fico chateado pelo resultado, mas entrega não faltou do início ao fim. Pecamos um pouco no contra-ataque, mas tivemos bloqueio e defesa melhores e um saque mais agressivo. O jogo contra o Egito é perigoso. Entramos com uma responsabilidade, enquanto eles vão para a última partida mais leves. Não podemos deixar que a pressão venha de forma negativa. Se entrarmos com a mentalidade e a luta que mostramos hoje, vai dar tudo certo”, disse o levantador Fernando Cachopa, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Como foi o jogo?

O Brasil entrou em quadra pressionado para o clássico contra a Polônia, atual líder do ranking mundial. Era necessário pontuar na classificação para manter viva a esperança de avançar às quartas.  A partida na Arena Paris teve a emoção esperada.

No primeiro set, o Brasil começou melhor que os poloneses, e chegou a ter vantagem de seis pontos. Os adversários conseguiram a virada na parcial, mas o ponteiro Leal chamou a responsabilidade e os brasileiros fecharam em 25/22.

Na segunda parcial a Polônia foi dominante, se aproveitando da queda de rendimento do time do Brasil. Os poloneses fecharam na frente por de 25/19 e empatarem o duelo.

No terceiro set, o técnico Bernardinho fez uma troca de ponteiros. Adriano entrou no lugar de Leal e o desempenho da seleção em quadra melhorou. Num saque para fora da Polônia, o Brasil fechou a parcial em 25/19, abrindo 2 a 1 no jogo.

A quarta parcial seguiu equilibrada, com as duas equipes sem conseguirem se desgarrar uma da outra no placar. Mas na reta final, os poloneses contaram com pontos de saque e bloqueio para conseguir vantagem e vencer o set por 25/23. O bom momento da Polônia continuou no quinto set. Os europeus logo abriram vantagem e seguiram assim até a parte decisiva da parcial. O Brasil tentava a recuperação, e conseguiu buscar o empate em 12 a 12. Porém, dois saques decisivos do ponteiro León desequilibraram a favor da Polônia, que fechou o set desempate em 15/12, e o jogo em 3 a 2.

Decisivo para os poloneses no final do duelo, León foi o principal pontuador da partida, com 26 pontos: 21 de ataque, 2 de bloqueio e 3 de saque. No lado do Brasil, os ponteiros Ricardo Lucarelli e Adriano fizeram 18 pontos cada.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova exigência de exame toxicológico para obtenção da 1ª CNH

Senado Aprova Exame Toxicológico Obrigatório

O Senado Federal aprovou, na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, um projeto de lei que torna obrigatório o exame toxicológico para quem estiver tirando a primeira habilitação ou renovando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Esta medida abrange todos os candidatos à primeira CNH, bem como os motoristas profissionais que precisam renovar suas habilitações. A nova regra é uma tentativa de aumentar a segurança nas estradas, especialmente entre os motoristas que exercem atividades profissionais, como taxistas e motoristas de veículos particulares.

O exame toxicológico será uma etapa necessária no processo de obtenção ou renovação da CNH, visando detectar o uso de substâncias psicoativas.

O projeto de lei ainda permite o uso de verbas de multas de trânsito para financiar programas de prevenção e combate ao uso de drogas. Essa iniciativa busca não apenas restringir o acesso ao volante para aqueles que usam substâncias ilícitas, mas também apoiar ações que promovam a saúde e a segurança viária.

A aprovação do projeto pelo Senado é um passo significativo na direção de uma política mais rigorosa em relação ao uso de drogas entre motoristas, e agora aguarda a sanção presidencial para entrar em vigor.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp