Motociclista sofre acidente, desmaia e tem cartões furtados, em Porangatu

Um motociclista teve o celular e os cartões de crédito furtado após sofrer acidente e desmaiar em Porangatu, no norte goiano. O crime aconteceu no último domingo, 28, e dois suspeitos foram presos pelo crime de furto. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

Relatos da Polícia Militar de Goiás (PMGO) apontam que o primeiro suspeito preso foi identificado após realizar compras no cartão de crédito da vítima no valor de R$ 600. Ao ser abordado pela polícia, o suspeito afirmou que sabia da origem dos cartões de crédito que usou nas compras e que havia sido furtado por um amigo.

O primeiro suspeito informou a Polícia Militar o endereço do amigo responsável pelo furto do cartão e os conduziu até o local. Já abordado, o segundo suspeito confessou ter furtado os objetos do motociclista.

Com as declarações, os dois foram levados para a 12ª Delegacia Regional da Polícia Civil em Porangatu. Eles devem responder pelos crimes de furto simples, por terem pego os pertences do motociclistas, e de furto qualificado, por terem efetuado compras mediante fraude. Os dois respondem os crimes em liberdade, pois foram detidos após o prazo previsto para prisão em flagrante.

A circunstância do acidente sofrido pela vítima não foi divulgado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp