Programa Terceiro Turno já realizou mais de dois mil atendimentos em 15 dias

A oferta é de 18 especialidades consultas, 10 especialidades cirúrgicas, 13 tipos de exames de imagem num investimento de 100 milhões de reais

O programa Terceiro Turno realizou em 15 dias 2.279 atendimentos entre consultas, exames e cirurgias. Os dados foram divulgados na última terça-feira (8), pela Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES). Lançado pelo governador José Eliton (PSDB), no dia 23 de abril, com intuito de colocar fim à angústia de milhares de pacientes que aguardavam por procedimentos eletivos por dois anos ou mais.

Na primeira etapa, o HGG e o CRER iniciaram o programa e, desde sexta-feira (4), outros cinco hospitais e a Central de Laudos Gercina Borges Teixeira aderiram ao Terceiro Turno. O programa atende pacientes que estavam há anos na fila de espera. A determinação do governador José Eliton é que até dezembro sejam feitas mais de 7 mil cirurgias e 142 mil atendimentos num total de 11 hospitais que vão realizar os atendimentos eletivos. A oferta é de 18 especialidades consultas, 10 especialidades cirúrgicas, 13 tipos de exames de imagem num investimento de 100 milhões de reais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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