Governo de Goiás inicia obras de construção do Contorno Viário do Daia, em Anápolis

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), já executa a etapa de limpeza dos 7,98 quilômetros de extensão das obras de construção do Contorno Viário do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Além disso, realiza a etapa de mobilização.

O projeto em implementação constitui uma alternativa importante para conexão do Daia à BR-153 e à Avenida Juscelino Kubitschek (JK), nas regiões Sudeste e Leste da cidade. O investimento é de R$ 31.555.407,82. A conclusão do empreendimento está prevista para 2025.

Na próxima semana terá início a execução da drenagem de galerias pluviais, bocas de lobo, escadas hidráulicas e bacias de infiltração. Trata-se da instalação de galerias (tubos em concreto) que direcionarão a água das chuvas para fora da pista. A etapa precede a fase de terraplenagem, preparação da base e sub-base, e posterior aplicação do revestimento asfáltico.

Rota de desenvolvimento

De acordo com o presidente da Goinfra, Santos Filho, o objetivo da obra é facilitar o acesso ao complexo industrial, ampliar a conexão logística e dar mais fluidez ao tráfego de veículos de carga e de passeio que necessitam passar pela região.

Atualmente, o acesso é feito principalmente pelo viaduto fixado no entroncamento da BR-153 com a Avenida Brasil/GO-330. Com o contorno, usuários ganharão uma ligação alternativa do Sul do Daia, a partir da Rua 11, com as regiões Sudeste e Leste de Anápolis, por meio das Avenidas Presidente Vargas e JK.

“O Daia é uma zona de convergência, que reúne tráfego intenso das proximidades da Ferrovia Centro-Atlântica, do encontro das BRs com a GO-330 e Avenida Brasil, bem como dos bairros Cidade Industrial e Munir Calixto. O contorno que estamos fazendo é uma obra muito aguardada, que vai gerar desenvolvimento econômico e social, assim como facilitar a mobilidade urbana dentro e fora do distrito, além de propiciar novo acesso a regiões próximas”, explica o presidente.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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