Policlínica de Quirinópolis é referência em distribuição de medicamentos

A Policlínica Estadual da Região Sudoeste, em Quirinópolis, se tornou uma referência em distribuição de medicamentos de alto custo e hoje atende 28 municípios goianos. No mês de julho, a unidade atingiu a marca de 12.618 medicamentos dispensados e 7.669 pacientes beneficiados pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Desde que o Centro Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) habilitou a farmácia da Policlínica de Quirinópolis para ser o polo de distribuição os números são sempre crescentes.

A responsável técnica pela farmácia da Policlínica, Bianca Santana Gouveia, explica que a população recebe mensalmente os medicamentos prescritos pelos médicos da região e o serviço só tende a crescer.

DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO

“Fazemos a recepção, triagem, encaminhamento e entrega dos medicamentos de alto custo em uma perfeita interação com a população dessas duas grandes regionais da saúde. O que antes era uma dificuldade para fazer chegar esses medicamentos até as pessoas agora é uma facilidade enorme e garantia de que o tratamento não será interrompido”, explica.

Os municípios inscritos nessas duas regionais estão em sintonia com a farmácia da Policlínica e com o Cemac Juarez Barbosa. Sempre que os medicamentos chegam na farmácia central da unidade representantes desses municípios buscam e fazem as entregas para os pacientes em suas cidades.

Irene Silva de Moraes é moradora de Quirinópolis e busca todo mês o medicamento de uso contínuo e de alto custo para sua tia. Ela relata que se fossem comprar esses medicamentos nas farmácias do município seria um gasto mensal de mais de R$ 600,00, o que pesaria no orçamento das duas aposentadas.

EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO HUMANIZADO

“Estou muito satisfeita com essa atenção, porque ficou muito fácil e ajuda bastante na nossa economia. Tenho outra tia que também precisa desses medicamentos caros e estou com o processo aberto para que ela consiga esse benefício”, comenta.

O diretor técnico da Policlínica de Quirinópolis, Wilton Pereira dos Santos, ressalta a importância da entrega desses medicamentos para a população.

“É de grande relevância garantir que os medicamentos cheguem com garantia todo mês para essas pessoas e elas têm certeza de que seu tratamento será continuado. Isso é excelência no atendimento e humanização na atenção à saúde que prestamos”, finaliza o diretor.

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Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas. Segundo o órgão, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as práticas provocam graves consequências, como a interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor.

A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nas rescisões. “A prática, que fere os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor de saúde suplementar, afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros, muitos deles em situação de vulnerabilidade devido a problemas graves de saúde”, diz a Senacon.

Segundo o levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras notificadas têm utilizado lacunas contratuais ou interpretado normas de forma prejudicial ao consumidor para justificar rescisões. A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento.

Quando o processo sancionatório for instaurado, as empresas serão devidamente notificadas e terão prazo para apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades.

Em julho deste ano, a Senacon já havia notificado as operadoras a prestarem esclarecimentos sobre cancelamentos unilaterais de contratos, devido ao aumento expressivo de reclamações registradas nos sistemas consumidor.gov.br e ProConsumidor. Na época, algumas operadoras afirmaram que os cancelamentos ocorreram em contratos coletivos e empresariais e não foram direcionados a pessoas vulneráveis.

Os consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.

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