Suspeito de tentativa de estupro é morto após vítima pedir ajuda à mãe

Um homem de 40 anos foi morto pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) após invadir a casa de uma jovem, de 18 anos, em Alto Horizonte, no norte do estado. A corporação chegou até o local após a vítima mandar mensagem para a mãe dizendo que o suspeito havia entrado na casa, onde ela estava sozinha.

O caso aconteceu na última terça-feira, 13. Segundo a PM, o suspeito foi identificado como Reginaldo Conceição Lucas Cruzeiro e foi morto durante uma troca de tiros com policiais. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que o suspeito era condenado a mais de 18 anos de prisão por estupro, atentado violento ao pudor, furto qualificado e roubo, e usava tornozeleira eletrônica.

Pedido de ajuda

Mensagens divulgadas pela Polícia Militar mostram o momento em que a jovem pede por ajuda a mãe. A vítima, de 18 anos, estava sozinha em casa quando percebeu que o homem tentava entrar na casa.

Nas conversas, a vítima informa que percebeu a ação, trancou a casa e se escondeu no quarto. Ela pede socorro à mãe e descrever as roupas que o suspeito usa. A jovem ainda informa que o homem conseguiu entrar na casa e iria estuprá-la. A mãe tenta acalmar a jovem e fala que está sem carro, mas que está indo para casa com a polícia.

Ainda segundo a PM, ao chegar na residência, os policiais precisaram pular o muro para entrar na casa, mas o homem acabou fugindo. Ele teria fugido pelos fundos da residência e se escondeu em uma região de mata próxima.

O local onde o suspeito estava escondido foi cerca por equipes da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) e por policiais civis. De acordo com a Polícia Militar, ao tentar abordar o homem, ele atirou contra os agentes e houve uma troca de tiros. O suspeito foi atingido por disparos e levado para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

Veja as mensagens trocadas entre mãe e filha:

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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