Instrutor de tiro é morto em posto de combustível, em Aparecida de Goiânia

Um instrutor de tiro, identificado como Danilo de Castro Sahium, de 32 anos, foi morto a tiros em um posto de combustível, em Aparecida de Goiânia. O crime aconteceu na tarde desta quarta-feira, 21, na Avenida São Paulo, no Setor Parque Real, e foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento.

Na gravação é possível ver o momento em que a vítima, que trafegava em um Ford Ranger juntamente com o tio, para no pátio e desce do veículo, segurando um capacete. Minutos depois aparece um outro carro no local e três homens armados saem do automóvel, efetuando disparos contra Danilo, que tentou fugir. Ele foi perseguido por um dos suspeitos, que usava uma máscara do homem-aranha, e acabou caindo ao chão. Os criminosos fugiram do local.

Uma equipe da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) foi acionada e compareceu ao endereço para acompanhar os procedimentos do crime. O local foi isolado e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para resgate da vítima, que foi dada como morta ainda no local. A Polícia Técnica-Científica realizou perícia no local do crime.

Depoimento

Em depoimento, o tio da vítima contou que estava voltando de uma fazenda junto com o sobrinho. Eles decidiram parar no estabelecimento para que o instrutor pegasse a moto dele, que estava parada no local desde segunda-feira, 19.

Ele afirmou não ter visto o momento em que o sobrinho foi alvejado, apenas escutou os disparos de arma de fogo. Dentro do carro em que a vítima e o tio estavam foram encontradas 3 armas de fogo, carregadas e diversas munições.

Uma consulta realizada pela Rotam identificou que a moto da vítima havia uma queixa de furto registrada no dia 26 de julho. Até o momento, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu um dos envolvidos em uma residência na Vila Brasília.

A motivação do homicídio está sendo investigada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Veja o momento do assassinato:

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos