Dupla é presa por série de furtos de hidrômetros em Goiânia e Trindade

Na noite desta quarta-feira, 22, a Polícia Militar prendeu dois homens suspeitos de estarem envolvidos em uma série de furtos de hidrômetros em Goiânia e Trindade. As prisões, realizadas por equipes do 42° Batalhão, Força Tática e Inteligência da PM, foram fundamentais para desarticular o esquema criminoso que vinha afetando vários bairros da capital.

Os suspeitos, com idades de 24 e 26 anos, foram localizados em suas residências nos setores Ponta Kaiana, em Trindade, e Sudoeste, em Goiânia. Um dos homens, que já possuía passagens pela polícia, era responsável por executar os furtos, enquanto o outro atuava como receptador dos hidrômetros roubados. Os crimes ocorreram nos setores Vila Regina, Jardim Petrópolis 1 e 2, Vera Cruz e Jardim do Cerrado.

Câmeras de segurança foram cruciais para identificar os suspeitos. Nas imagens, um dos homens é visto chegando de motocicleta, vestindo um blusão preto e capacete, e utilizando uma caixa para esconder os hidrômetros subtraídos das residências. Após a prisão, a polícia recuperou diversos hidrômetros que estavam armazenados em um ferro-velho, prontos para serem vendidos.

Diante das evidências, a dupla foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuada em flagrante. As investigações continuam para determinar a extensão dos prejuízos causados pelos criminosos.

 

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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