Projeto de Goiás vence o Prêmio Agilidade Brasil 2024 – Edição Setor Público

O estado de Goiás alcançou o primeiro lugar nacional no Prêmio Agilidade Brasil 2024 – Edição Setor Público. O anúncio foi feito na última terça-feira, 20, em Brasília (DF), quando foram divulgadas as melhores práticas de gestão de órgãos de todo o país. A adoção da metodologia OKR (Objectives and Key Results, em português Objetivos e Resultados-chave) pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) foi a vitoriosa e recebeu o selo digital “Cases mais Ágeis do Brasil”.

OKR é uma ferramenta para aumentar a eficiência da gestão pública por meio de desdobramento de metas a partir da definição de objetivos. “Trouxemos esse método de gestão para o setor público a partir de cases privados e tem dado muito certo. Temos conseguido tornar a gestão mais eficiente e focar nas entregas aos cidadãos goianos, atendendo o alto padrão de qualidade determinado pelo governador Ronaldo Caiado”, diz o titular da Secti, José Frederico Lyra Netto.

“No setor público, as metodologias ágeis deixam as entregas mais rápidas, com menos retrabalho. Isso é algo inovador”, explica Clara Gomes, chefe do Escritório de Projetos Setorial da Secti. “Podemos citar como exemplo o programa Cidadão Tech, que visa promover a cidadania digital em Goiás. Em apenas dois meses conseguimos planejar e colocar o programa para rodar. A metodologia foi seguida do zero e o programa entregue em tempo recorde”.

Os demais premiados estão disponíveis no portal do evento https://agiletrendsbr.com/.

Transformação digital

Também neste mês de agosto, Goiás obteve o primeiro lugar no Índice da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC) e foi destaque na oferta de serviços públicos digitais, ficando à frente dos estados do Rio de Janeiro (2º), Piauí (3º), Rio Grande do Sul (4º) e Bahia (5º). O estado figurava entre os 10 piores do país na categoria, em 2019. De lá para cá, promoveu a desburocratização dos serviços públicos para torná-los disponíveis em meio digital e democratizar o acesso à população.

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Cientistas identificam vulcão responsável pelo resfriamento da Terra em 1831

Após quase 200 anos de mistério, cientistas finalmente identificaram o vulcão responsável por uma das erupções mais explosivas do século 19, que resfriou o clima da Terra em 1831. A erupção lançou grandes quantidades de dióxido de enxofre na estratosfera, causando uma queda de cerca de 1°C nas temperaturas médias do Hemisfério Norte. O evento ocorreu no final da Pequena Era do Gelo, um período caracterizado por temperaturas mais baixas.

Embora a data da erupção fosse conhecida, a localização do vulcão permaneceu um enigma. Pesquisadores resolveram o mistério analisando núcleos de gelo retirados da Groenlândia, examinando isótopos de enxofre, cinzas e fragmentos de vidro vulcânico depositados entre 1831 e 1834. A pesquisa geoquímica, combinada com datação e modelagem computacional, levou à identificação do vulcão como o Zavaritskii, situado na Ilha Simushir, parte do arquipélago das Ilhas Kuril, uma região disputada entre Rússia e Japão.

O Zavaritskii, que não havia sido relacionado anteriormente a grandes erupções, foi identificado com base em comparações geoquímicas entre amostras de cinzas e depósitos de gelo. A descoberta revelou que a erupção de 1831 teve impactos climáticos globais, mas por muito tempo foi atribuída erroneamente a vulcões tropicais. De acordo com o Dr. Stefan Brönnimann, da Universidade de Berna, a pesquisa agora confirma a origem da erupção nas Ilhas Kuril e não nos trópicos.

O estudo também sugere que, embora a erupção tenha sido de grande magnitude, o vulcão Zavaritskii estava em uma região isolada e mal monitorada, o que dificulta a previsão de futuras erupções em locais remotos. Esse evento foi um fator importante para o resfriamento do clima global, que, junto com outras erupções vulcânicas entre 1808 e 1835, contribuiu para o declínio da Pequena Era do Gelo.

Além disso, as erupções desses vulcões, incluindo a de 1831, podem ter causado falhas nas colheitas e episódios de fome em várias regiões, como na Índia, Japão e Europa. Embora as erupções tenham efeitos climáticos globais, a falta de monitoramento adequado de vulcões em áreas isoladas representa um desafio para futuras previsões. O estudo destaca a importância de considerar as consequências globais das erupções vulcânicas e a necessidade de preparação para eventos de grande magnitude.

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