Chinesa é atacada por lagosta-boxeadora ao tentar cozinhá-la viva

Um incidente inusitado na China está chamando a atenção nas redes sociais, sendo considerado por muitos como um exemplo de “karma instantâneo”. Um vídeo viral no TikTok mostra uma mulher sendo atacada por uma tamarutaca, também conhecida como lagosta-boxeadora (Stomatopoda), ao tentar cozinhá-la viva.

O vídeo, que já acumula mais de 4,9 milhões de visualizações, mostra o momento em que a mulher se prepara para colocar o crustáceo vivo em uma panela com água fervente, onde já havia outros frutos do mar. No entanto, a lagosta-boxeadora saltou de suas mãos e caiu sobre a mesa.

Quando a mulher tentou pegar o animal novamente usando uma pinça, foi surpreendida por um movimento ágil da lagosta, que escapou e agarrou-se ao seu pulso. A situação a pegou de surpresa, fazendo com que ela começasse a gritar.

“Meu Deus! Isso me assustou de verdade!”, exclamou a mulher, segundo o site singapurense Wake Up. Sua amiga, que estava sentada ao lado, tentou ajudá-la, mas o crustáceo parecia estar firmemente agarrado, causando ainda mais pânico.

“Está me apertando!”, gritou a mulher. As tentativas de se livrar da lagosta-boxeadora só complicaram a situação. Mesmo com a ajuda da amiga, que tentou soltar o animal à força, a tarefa se mostrou difícil. “Rápido! Rápido! Corta, corta, corta!”, clamou a mulher em meio ao desespero.

Após várias tentativas, os amigos da chinesa finalmente conseguiram remover o crustáceo de seu pulso. Aliviada, a mulher soltou um suspiro, ainda visivelmente abalada pela experiência.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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