José Eliton anuncia prisão de quadrilha, 24 horas após roubos

O anúncio foi feito por meio de um vídeo publicado nas redes sociais.

 

O governador José Eliton anunciou nesta sexta-feira (11/5) a desarticulação das quadrilhas responsáveis por ataques a agências bancárias e estabelecimentos comerciais em Ipameri, no Sudeste Goiano, e em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, respectivamente 48 horas e 24 horas após os crimes. O anúncio foi feito por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. “As forças policiais de Goiás identificaram e prenderam as quadrilhas responsáveis pelos atentados em Ipameri e Novo Gama”, disse o governador, ao lado do secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior.

Logo em seguida, na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Irapuan concedeu entrevista coletiva ao lado dos comandantes das forças policiais para detalhar os resultados das operações que derrubaram as duas quadrilhas. “Não vamos descansar até que não prendamos todos os envolvidos nos dois eventos criminosos”, disse o titular da SSP. A agilidade na resposta das polícias, a eficiência da investigação, com emprego de alta inteligência, e a integração entre as forças de segurança, segundo Irapuan, explicam a eficiência na resultado da operação.

A Polícia Militar, por meio das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), desarticulou, nesta quinta-feira (10/05), a associação criminosa responsável pela explosão de caixas eletrônicos em agências bancárias de Novo Gama. Já a Polícia Civil, através do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), identificou o grupo responsável pelo ataque em Ipameri. As ações fazem parte da força-tarefa montada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) para elucidar os dois casos.

Menos de 24 horas após a ocorrência em Novo Gama, a PM conseguiu chegar até os suspeitos. Dois suspeitos foram encontrados em uma chácara em Valparaíso de Goiás. Eles reagiram à abordagem e trocaram tiros com a polícia. Um deles acabou morto e o outro foi preso. Além disso, um policial militar foi detido suspeito de fornecer munições ao grupo.

A quadrilha também é responsável pela explosão de agências bancárias de Valparaíso de Goiás, em abril deste ano. O mesmo grupo também estaria envolvido em duas outras ocorrências em Novo Gama. Em relação ao ataque em instituições financeiras de Ipameri, a Polícia Civil prendeu um homem suspeito de envolvimento com o grupo responsável pelo crime. Na chácara dele, foram recuperadas joias e relógios roubados, além de explosivos e armas de fogo.

De acordo com as investigações, a quadrilha envolvida no caso de Ipameri, também é responsável por ataques em agências bancárias de Abadia de Goiás, Cristalina, Campo Alegre e Montes Claros.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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