Mulher é presa em Goiânia por apresentar diploma falso de enfermagem

Uma mulher de 33 anos foi detida na sexta-feira, 23, no Setor Marista, em Goiânia, após tentar obter o registro como enfermeira com um diploma falsificado. A suspeita, que já era registrada como técnica em enfermagem, pagou R$ 1,5 mil por um certificado falso de conclusão do curso de Bacharelado em Enfermagem.

O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) identificou a fraude durante a verificação dos documentos apresentados. O certificado apresentava uma assinatura ausente, o que levantou suspeitas e levou o Coren a acionar a Polícia Militar. Em nota, o conselho expressou seu repúdio ao uso de documentos falsificados e afirmou que mantém rigorosos protocolos de validação para garantir a integridade da profissão.

A mulher, que não teve o nome divulgado, alegou que trabalhava em um hospital público e que a falsificação era necessária para sua promoção. Ela também revelou que outras colegas haviam adquirido diplomas falsos e indicaram o vendedor pelo WhatsApp.

A acusada foi encaminhada para a Central de Flagrantes e responderá pelo crime de falsificação de documento público, com pena de reclusão de dois a seis anos, conforme o artigo 297 do Código Penal Brasileiro. A Polícia Civil está investigando o caso, e o nome do hospital onde a mulher trabalhava não foi divulgado.

A presidente do Coren-GO, Thaís Luane, reiterou o compromisso do conselho em preservar a qualidade e a segurança da Enfermagem no estado de Goiás, afirmando que ações como essa enfraquecem toda a categoria e comprometem a saúde dos pacientes.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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