A Polícia Técnico-Científica informou que o casal que morreu após pular com o filho bebê de um prédio em chamas morreu por politraumatismo. A fatalidade ocorreu na manhã desta terça-feira, 27, após um incêndio atingir o sétimo andar do edifício onde a família morava, em Valparaíso de Goiás.
A análise, realizada por peritos, confirmou que Luiz Evaldo Lima, Graciane Rosa de Oliveira e o bebê, Leo Oliveira de Lima, morreu devido a queda do prédio. Em entrevista a TV Anhanguera, o perito Ricardo Matos esclareceu que não havia fuligem nas vias respiratórias das vítimas, o que indica que elas não inalaram fumaça do incêndio.
“Temos comprovada a questão do politraumatismo e já foi completamente afastada a questão do incêndio”, explicou o perito criminal e superintendente da Polícia Científica de Goiás.
Incêndio
O incêndio que causou a morte da família aconteceu no sétimo andar do Bloco E de um edifício. Além do casal e do bebê, outras duas pessoas estavam no apartamento no momento do acidente.
Imagens feitas por vizinhos mostram o desespero da família ao pedirem ajuda para moradores de outros blocos. Segundo testemunhas, as vítimas estavam na janela de uma residência e estavam sendo consumidos pelas chamas. Os vizinhos chegaram a pedir para que eles não pulassem, mas o casal acabou saltando e morrendo na queda.
Segundo o Corpo de Bombeiros, ao todo, o incêndio deixou 12 feridos e o Bloco E do prédio precisou ser evacuado. As outras duas pessoas que estavam no apartamento, identificadas como mãe de Graciane e um funcionário de uma empresa de impermeabilização de sofás, foram resgatadas com vida.
A causa do incêndio, que começou no apartamento da família, ainda não foi descoberta. Segundo o Corpo de Bombeiros, a possibilidade de risco estrutural deve ser investigada e não há previsão para o retorno dos moradores ao Bloco E. A Secretaria Municipal de Assistência Social de Valparaíso de Goiás informou que o edifício passará por vistoria para “garantir a segurança dos residentes.” e que o trabalho deverá ser feito nos próximos dias.
Veja como ficou o apartamento das vítimas:
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Família
As vítimas eram todas da mesma família e, segundo o Corpo de Bombeiros, o bebê tinha 23 dias de vida. Graciane, que trabalhava como design de cílios, também era mãe de uma menina, que estava na escola no momento do incêndio.