Boulos apaga vídeo com hino nacional em linguagem neutra após repercussão negativa

A campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), enfrentou críticas após a execução do Hino Nacional com linguagem neutra durante um comício no bairro do Campo Limpo, na Zona Sul da capital, no último sábado, 24. O vídeo do evento, que inicialmente foi publicado nas redes sociais do candidato, foi deletado após a repercussão negativa.

Durante a abertura do comício, a intérprete Yurungai alterou a última estrofe do hino, cantando “des filhes deste solo és mãe gentil” e “verás que um filhe teu não foge à luta”, em vez da letra original “dos filhos deste solo és mãe gentil” e “verás que um filho teu não foge à luta”. A campanha de Boulos afirmou em nota que a mudança não foi solicitada nem autorizada pela equipe, atribuindo a responsabilidade à produtora do evento, que contratou a intérprete.

O uso da linguagem neutra no hino gerou grande repercussão nas redes sociais, com críticas tanto de internautas quanto de adversários políticos de Boulos. A candidata à prefeitura pelo partido Novo, Marina Helena, chamou a alteração de “desrespeito e destruição de nossos símbolos nacionais”.

Outros políticos, como os deputados federais Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também se manifestaram contra o uso da linguagem neutra no hino. Bolsonaro chegou a afirmar que a mudança constitui crime contra os símbolos nacionais, previsto na Lei 5.700, e prometeu denunciar o caso.

O comício contou com a presença de figuras importantes, como o presidente Lula (PT) e a candidata a vice-prefeita pelo PT na chapa de Boulos, Marta Suplicy. A campanha do PSOL reiterou que a alteração do hino não foi autorizada e que o vídeo foi retirado das redes após as críticas.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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