Homem é baleado por PM durante show de Lauana Prado em São Paulo

Um homem de 29 anos foi morto após ser baleado por um policial militar durante um show da cantora Lauana Prado, na madrugada deste sábado, 31, em uma festa de rodeio em Marília (SP). Vítima foi identificada como Hamilton Olímpio Ribeiro Junior e o policial militar como Moroni Siqueira Rosa.

Vídeos gravados por pessoas que estavam no evento mostram o momento dos disparos e quando a cantora pede para que a música pare e sai do palco, em direção ao camarim. Já em outros vídeos é possível ver o momento em que pessoas correrem da confusão, a fim de se protegerem.

Confira o vídeo:

Confusão

Em coletiva de imprensa, o advogado de defesa do policial militar, Felipe Braga, informou que a confusão teria começado após uma briga entre a vítima e o PM na área vip do local do show. “A briga começou por atitudes inconvenientes do senhor Hamilton, que estava lá assistindo o show, como queda de cerveja, esbarrões, batendo o chapéu em crianças que estavam ali ao redor.”, informou.

O advogado também alega que, quando o policial foi advertir sobre o comportamento, Hamilton o atingiu com um soco na boca. Nisso, Moroni se identificou como policial, sacou a arma e a vítima foi para cima dele, tentando pegar o objeto. Foi neste momento que os disparos ocorreram.

Vítima foi baleada ao menos seis vezes e chegou a ser socorrida, sendo encaminhada ao Hospital das Clínicas (HC) da cidade, mas não resistiu. Outras duas pessoas que estavam no recinto também foram atingidas, sendo um deles com tiro de raspão no queixo.

Após os disparos, o policial militar foi contido e desarmado por um segurança do evento. O suspeito chegou a ser agredido por diversos populares que estavam no show, até que os seguranças o levaram para o banheiro a fim de evitar o linchamento.

Devido aos ferimentos da agressão, Moroni foi levado ao Pronto Atendimento de Marília. Ele deve receber os cuidados médicos necessários e, ao receber alta, passará por uma audiência de custódia.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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