Setembro Dourado: Saúde Estadual alerta sobre casos de câncer infanto-juvenil

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), alerta pais, profissionais de saúde e a sociedade em geral sobre a importância da atenção aos sinais e sintomas do câncer infantojuvenil, de bebês a adolescentes de até 19 anos. Entre 2022 e 2023, os diversos tipos de câncer, sobretudo a leucemia, causaram 146 mortes em Goiás – 55 meninas e 91 meninos. Segundo o Ministério da Saúde, o câncer infantojuvenil é a doença que mais mata esse público no país, com cerca de 2.560 vítimas por ano.

O reforço feito pela Saúde Estadual no trabalho de conscientização, com encaminhamento de informativos sobre a doença aos municípios, por meio das Regionais de Saúde, faz parte do Setembro Dourado. Esse movimento mundial destaca a necessidade do diagnóstico precoce, tratamento adequado e apoio às crianças e famílias que enfrentam a luta contra a doença.

“Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com o diagnóstico precoce e acesso rápido ao tratamento de qualidade, as chances de cura podem chegar a até 80%, em países desenvolvidos”, lembra o coordenador de Oncologia da Saúde da SES-GO, Kleber Junior Rodrigues Monteiro. “A conscientização é crucial para o tratamento bem-sucedido”, avalia.

O coordenador de oncologia lembra que, muitas vezes, sinais e sintomas do câncer infantojuvenil podem ser confundidos com outras condições mais comuns, o que pode levar a atrasos no diagnóstico. “Ao educar pais, cuidadores e profissionais de saúde sobre os sinais de alerta, podemos aumentar a probabilidade de que a doença seja identificada e tratada de maneira oportuna”, considera, ao enumerar como principais casos a leucemia, tumores do sistema nervoso central, linfomas e tumores sólidos.

Os sintomas, ressalta Kleber Monteiro, podem variar, dependendo do tipo de câncer. Mas, em geral, surgem sinais como palidez e febre inexplicável, dor em membro ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção, alterações oculares, perda de peso repentina, caroços ou inchaços, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação, além de mudanças no comportamento ou no desempenho escolar.

Nesses casos, orienta, é importante buscar um posto de saúde, para primeira opinião médica. A partir de 2025, lembra Kléber Monteiro, crianças e adolescentes com essa doença poderão receber o melhor tratamento oferecido pela medicina, no Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), em Goiânia. A unidade vai contar com 48 leitos, do total de 168, na ala pediátrica. Terá ainda quartos exclusivos para crianças em estágio avançado de câncer – exemplo de tratamento humanizado utilizado pelo Hospital de Amor, de Barretos.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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