Na última terça-feira, 27, a Polícia de São Paulo encontrou o corpo da jovem Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, desaparecida desde dezembro de 2023. O principal suspeito foi apontado como um empresário da região, que confessou à polícia ter ocultado o cadáver da jovem. A comoção e a busca por respostas tomam conta da comunidade, enquanto a investigação busca esclarecer as circunstâncias da morte e a relação entre a vítima e o empresário.
A descoberta do corpo ocorreu em um sítio em Nova Granada, no Interior de São Paulo. Em depoimento, o homem contou que havia conhecido Giovana durante uma entrevista de estágio em uma empresa responsável pela recuperação de veículos, em São José do Rio Preto. Ele alega que a jovem foi até a residência no dia 21 de dezembro, onde usou drogas e fez sexo com ele e um funcionário. Em certo momento, os rapaz teriam saído do local e a deixado sozinha, quando a vítima supostamente teve um mal súbito.
Ao voltarem, eles encontraram a adolescente já sem vida e, em desespero, enterraram o corpo da vítima em uma vala no sítio com a ajuda do caseiro. A polícia investiga a veracidade da versão apresentada. A causa da morte ainda não foi divulgada, e a perícia trabalha para determinar se houve violência sexual ou outros crimes relacionados ao caso.
Quem era Giovana?
A família de Giovana Pereira a apresenta como uma menina inteligente e muito dedicada. Segundo a mãe da vítima, Patrícia Alessandra Pereira, a filha aprendeu a falar inglês sozinha, tinha o sonho de fazer intercambio para o Canadá, estudou em boas escolhas e queria ter o próprio dinheiro.
A adolescente não morava mais com a mãe e havia saído de casa para morar com um amigo em outubro de 2023. Segundo Patrícia, ela não tinha conhecimento de que a filha havia pedido emprego ao empresário suspeito do caso, mas constatou a versão dada pelo suspeito. “É muito fácil jogar a culpa e toda responsabilidade para a minha filha, de que ela foi lá, que ela usou droga, que ficou beijando os homens, que estava com roupas inapropriadas, sendo que estava de calça jeans, camiseta e tênis. Estão culpando a única pessoa que sabe o que aconteceu e não pode dizer”, lamentou.