Mulher é investigada por extorquir e chantagear chefe com vídeos íntimos em Inhumas

A Polícia Civil de Goiás está investigando um caso de extorsão e chantagem envolvendo uma mulher em Inhumas, que teria utilizado vídeos íntimos de sua chefe para obter vantagens financeiras. Na segunda-feira, 2, o Grupo Especial de Investigações Criminais de Goiânia cumpriu um mandado de busca e apreensão relacionado ao caso.

Segundo as investigações, a suspeita, que trabalhava para uma empresária, teve acesso a vídeos íntimos gravados pela chefe e começou a chantageá-la. A funcionária exigia uma casa e benefícios financeiros em troca de não divulgar os vídeos. Em uma ação que agravou a situação, a chantagista chegou a mostrar as gravações para o filho da vítima durante uma chamada de vídeo, expondo ainda mais a intimidade da empresária.

A operação policial resultou na apreensão do celular da suspeita, que pode ser acusada de extorsão e divulgação de imagens íntimas sem consentimento. As autoridades estão investigando a possível participação de outras pessoas no crime e buscam mais provas. O nome da investigada não foi divulgado, e sua defesa não foi localizada para comentar o caso.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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