Farias lutava contra um câncer e estava internado em um hospital de copacabana
O distribuidor, produtor e cineasta, Roberto Farias morreu nesta segunda-feira (14), aos 86 anos, no Rio de Janeiro. O criador de clássicos como “O assalto ao trem pagador” (1962) e de várias outras chanchadas, travava uma luta contra o câncer. Farias será velado no Memorial do Carmo, na Zona Portuária do Rio, e o enterro vai ser realizado em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Roberto Figueira de Farias, nasceu em 1932 em Nova Friburgo, é irmão do ator Reginaldo Faria e tio do ator Marcelo Faria. O “s” a mais no sobrenome do diretor foi em decorrência de um erro de registro no cartório. Farias chegou ao Rio para cursar Belas Artes e começou a trabalhar na Atlântida, empresa cinematográfica. As chanchadas com produções baratas e de grande apelo popular, se tornaram um marco no cinema nacional, com cerca de 60 filmes no meio do século passado.
Em seu currículo, Farias tem mais de 25 filmes como produtor e diretor. No período entre 1957 à 1960 produziu seus primeiros quatro longas: “Rico ri à toa” (1957), “No mundo da lua” (1958), “Cidade ameaçada” (1959) e “Um candango na Belacap” (1960). A Diretoria Colegiada da Ancine manifestou profundo pesar pelo falecimento do diretor e “se solidariza com os amigos e familiares de Roberto Farias, com a certeza de que sua obra permanecerá como referência e inspiração para o cinema nacional”.