Deolane Bezerra é presa novamente por descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça

A influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi presa mais uma vez nesta terça-feira, 10, no Recife, após a Justiça revogar sua prisão domiciliar. A decisão ocorreu devido ao descumprimento de medidas cautelares que haviam sido impostas como condição para que ela permanecesse fora da prisão. Deolane havia sido liberada na segunda-feira, 9, da Colônia Penal Feminina do Recife, onde cumpria pena, mas retornou à penitenciária um dia depois.

De acordo com a Polícia Civil e informações da TV Globo, as regras da prisão domiciliar determinavam que Deolane não se manifestasse publicamente sobre o processo, seja nas redes sociais ou por meio de entrevistas à imprensa. No entanto, logo após deixar a prisão, a influenciadora fez declarações públicas contra a sua prisão, acusando as autoridades de abuso de poder. Além disso, ela compartilhou em suas redes sociais uma imagem onde aparecia amordaçada, sugerindo que estava sendo censurada.

Ao Metrópoles o advogado Yuri Marques Peçanha explicou que, embora a prisão domiciliar de Deolane tenha sido acompanhada de diversas restrições, seu comportamento em relação à imprensa e redes sociais contribuiu para a revogação de sua liberdade. Ele destacou que a exposição midiática do caso, incluindo as acusações de abuso de autoridade, poderia ter um impacto negativo no julgamento do caso.

A prisão de Deolane e de sua mãe, Solange Alves, faz parte da operação Integration, que investiga uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras suspeitas de quase R$ 3 bilhões. Embora Deolane tenha sido liberada por um habeas corpus, sua mãe segue presa, com o pedido de liberdade negado pela Justiça.

Após sua primeira liberação, Deolane agradeceu o apoio de seus seguidores e reafirmou sua inocência, destacando que não existem provas contra ela. Contudo, as manifestações públicas feitas por ela e a quebra das condições impostas pela Justiça culminaram em sua nova prisão. Ela ainda será submetida a um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Santo Amaro.

A influenciadora agora enfrenta um cenário complexo, com seu futuro judicial incerto e uma crescente pressão midiática e social em torno do caso.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp