Paraná Pesquisas: Segundo turno vira realidade em Aparecida de Goiânia

Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira, 11, mostrado que Professor Alcides (PL) lidera a disputa para prefeitura de Aparecida de Goiânia. O candidato do Partido Liberal aparece em primeiro lugar, com 42,2% das intenções de voto.

A disputa prossegue com Leandro Vilela (MDB) em segundo lugar, com 33%, enquanto William Panda (PSB) conta com 11,1%. Em relação aos votos nulos, 7,7% responderam que não votariam em nenhum dos candidatos e 6,1% informaram não saber responder.

Professor Alcides (PL) também lidera a disputa na pesquisa espontânea, com 21,4%. Leandro Vilela (MDB) se encontra em segundo lugar, com 10,3% e William Panda (PSB) com 3,8%. Em relação aos votos nulos/brancos, 5,2% responderam não votar em nenhum candidato e 58,4% relataram não saber.

A pesquisa também ouviu o número de rejeição em relação aos candidatos. Na categoria, William Panda aparece em primeiro lugar, com 34,8% e Professor Alcides em segundo, com 24,1%. Já o terceiro lugar fica com Leandro Vilela, com 22,2%.

Avaliação dos governos

O levantamento também ouviu os moradores da região em relação a aprovação da administração de Vilmar Mariano, atual prefeito do município, e do governo de Ronaldo Caiado e Luís Inácio Lula da Silva.

Em relação a administração municipal de Vilmar Mariano, cerca de 32% classificam como regular e 31,6% como boa. Já 14,2% classificam a gestão como péssima e 13,8% como ruim. Apenas 6,6% classificam a administração do prefeito como boa.

Já sobre o governo de Ronaldo Caiado, 39,4% dos entrevistados classificaram como boa e 32% como ótimo. Já 14,4% dos aparecidenses relataram a administração como regular e 5,3% como ruim. A aprovação para o governo está em 81,7%.

Enquanto ao governo do presidente Lula, 32,2% consideram como péssima e 22,2% como regular. Já em relação a aprovação, cerca de 38,8% aprovaram a gestão e 56,7% desaprovaram.

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 640 entrevistados, entre os dias 7 e 10 de setembro. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp