Filho de procuradora aposentada é preso por suspeita de tráfico de drogas em Goiânia

A Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam um homem suspeito de tráfico de drogas em Goiânia. O filho de uma procuradora aposentada foi detido com haxixe e THC em um apartamento no Setor Bela Vista. Uma mulher também foi presa no Setor Bueno com drogas que seriam do suspeito. A ação policial aconteceu na noite de quarta-feira, 11, após denúncia anônima.
 
A polícia chegou ao suspeito no Setor Bela Vista após receber informações sobre a venda de drogas na região. Durante a abordagem, o jovem tentou se desfazer de um celular, jogando-o no chão e pisando no aparelho. Os policiais encontraram haxixe, conhecido como “super maconha”, com o suspeito. Em seguida, realizaram uma busca em seu apartamento, onde apreenderam 71 gramas de haxixe e 30 frascos de THC, substância psicotrópica encontrada na maconha. Estima-se que o haxixe seja comercializado por R$ 95 por grama, e cada frasco de THC por R$ 259.
 
No Setor Bueno, uma mulher também foi presa. Ela estava com 35 gramas de haxixe e uma balança de precisão. Em depoimento, a mulher afirmou que guardava os itens a pedido do suspeito preso no Setor Bela Vista. Ambos foram autuados por tráfico de drogas.
 
Investigações da Polícia revelaram que o filho da procuradora já havia sido preso outras três vezes por tráfico de drogas. Em ocasiões anteriores, ele conseguiu evitar condenações criminais. A identidade dos envolvidos não foi divulgada. A PC segue investigando o caso para identificar outros envolvidos na rede de tráfico de drogas.
 
A operação policial demonstra a importância da denúncia anônima no combate ao tráfico de drogas. A prisão do filho da procuradora evidencia que a lei se aplica a todos, independentemente de classe social ou posição familiar.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos