Caiado defende lei rígida contra incêndios criminosos em Goiás

Diante da série de queimadas que atingem grande parte do Brasil, incluindo Goiás, o governador Ronaldo Caiado defendeu, nesta quinta-feira, 12, uma legislação mais rigorosa para coibir os casos de incêndios criminosos. A urgência da situação exige ações imediatas e eficazes.
 
“É preciso agir com a urgência que a situação exige”, afirmou Caiado durante evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. O governador expressa grande preocupação com a atuação de organizações criminosas que se articulam para incendiar áreas com o objetivo de desvalorizar o patrimônio. O intuito é claro: adquirir essas áreas posteriormente por um preço muito abaixo do valor original.
 
“Além disso, temos nossas florestas, a fauna e os cidadãos que morrem com os incêndios”, relembrou o governador, destacando a gravidade da situação e a necessidade de proteger o meio ambiente e a vida das pessoas. Diante desse cenário alarmante, o Estado de Goiás criou a Política Estadual de Segurança Pública de Prevenção e Combate ao Incêndio Criminoso.
 
A Lei n.º 22.978/2024, aprovada pela Assembleia Legislativa e publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 6, prevê punições mais severas para quem cometer esse crime ambiental. Entretanto, parte da legislação sofreu uma suspensão pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) na quarta-feira, 11.
 
Caiado, citando o artigo 24 da Constituição Federal, argumenta que os estados possuem o direito de legislar de forma concorrente em determinados casos. Ele defende que a iniciativa do Governo de Goiás visa coibir as queimadas criminosas e não representa uma afronta ao Poder Judiciário. “O que fizemos não é afronta nenhuma ao Poder, pelo contrário. Tivemos o cuidado de passar pela Assembleia Legislativa, que tem a prerrogativa e, a partir daí, tem respaldo constitucional”, ressaltou o governador.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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