Mãe paga fiança após filho matar o pai e é assassinada por ele um ano depois

Um caso chocante de tragédia familiar chocou os Estados Unidos na última semana. Um jovem de 17 anos, identificado como Collin Griffith, foi responsável pela morte da própria mãe após passar um ano na cadeia depois que esfaqueou o pai, em 2023. O caso aconteceu na casa da família em Oklahoma, após a mãe do jovem pagar a fiança para que ele saísse da cadeia.

Segundo o noticiário New York Post, Collin Griffith matou o pai, Charles Robert Griffith, em 2023, esfaqueado. Ele passou um ano preso na cadeia, até que a mãe, Catherine Griffith, pagou a fiança de US$ 50 mil (aproximadamente R$ 280 mil) para que o filho fosse solto da cadeia.

A família, então, se mudou para o Condado de Polk, na Flórida, onde passaram a morar. No último domingo, 8, o gabinete do xerife recebeu uma ligação do adolescente informando que havia discutido com a mãe e que ela “arremessou uma faca contra ele, ela acabou caindo sobre a arma branca e se ferindo gravemente no pescoço”. A polícia e o resgate chegaram rapidamente no local, mas Catherine já estava morta.

Apesar da versão dada pelo adolescente, o cenário encontrado pela polícia deixou óbvio que o crime havia sido cometido da mesma forma como o pai de Collin havia morrido no ano anterior. Assim, a polícia começou a interrogar o filho e, aos gritos, informou que exigia a presença de um advogado.

Ao xerife, vizinhos relataram que ouviram uma discussão acalorada do lado de fora da residência. Quando foram ver do que se tratava, eles encontraram Collin arrastando a mão pelos cabelos para dentro do imóvel, enquanto ela implorava para ele soltá-la. Catherine foi encontrada morta minutos depois, com um golpe profundo de faca no pescoço.

Além dos vizinhos, as autoridades também ouviram parentes do adolescente. A avó de Collin contou que o neto já havia protagonizado episódios de enfrentamento contra a mãe, de forma verbal e física, e que é era “um rapaz de comportamento violento”.

O adolescente foi preso novamente e, segundo o xerife local, “tudo será feito agora para que o assassino seja mantido separado da sociedade”.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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