Wesley Alves da Silva de Souza, de 21 anos, foi preso preventivamente no sábado, 21, pela Polícia Civil no Rio de Janeiro, acusado de assassinar seu amigo, Caio da Silva Rendão, de 22 anos, e enterrar o corpo no quintal de sua casa. O crime teria ocorrido entre os dias 10 e 14 de fevereiro de 2024, motivado por uma dívida entre os dois.
A amizade entre Wesley e Caio era tão próxima que ambos chegaram a fazer tatuagens idênticas em nome dessa relação. No entanto, após o desaparecimento de Caio durante o carnaval, sua família começou a suspeitar de Wesley, principalmente após mensagens enviadas do celular de Caio para amigos, que logo foram apagadas. A família também relatou que Caio havia recebido cerca de R$ 7 mil, dinheiro que sumiu após o desaparecimento.
Em junho, a ossada de Caio foi descoberta no quintal da casa de Wesley por um pedreiro, que alertou os vizinhos e a família do desaparecido. Wesley tentou fugir carregando o corpo, mas acabou abandonando-o durante a fuga pelos telhados das casas vizinhas. Após perícia, foi confirmado que os restos mortais eram de Caio.
Wesley havia sido preso temporariamente em junho, após a descoberta da ossada, mas foi solto quando a prisão expirou, já que a denúncia ainda não havia sido formalizada. Agora, após a conclusão das investigações, ele foi preso novamente e denunciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O caso segue sob investigação da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti.
