Horário de verão pode voltar? Saiba como será a decisão

O horário de verão, uma medida que visa economizar energia elétrica ajustando os relógios para alinhar as atividades humanas com a luz natural, tem sido um tema de debate no Brasil. Após ser cancelado em 2019, há especulações sobre a sua possível retomada em 2024.

A decisão sobre a retomada do horário de verão em 2024 ainda não foi finalizada. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mencionou que a volta do horário de verão é uma “possibilidade real” e depende dos estudos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Tradicionalmente, o horário de verão começa no primeiro domingo de novembro e termina no terceiro domingo de fevereiro, mas a decisão final sobre a sua implementação em 2024 aguarda a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros ministérios.

De acordo com o ministro Alexandre Silveira, não há risco de colapso no sistema energético em 2024, mesmo com o menor índice de chuvas dos últimos 94 anos. O governo tem feito um planejamento rígido para evitar crises hídricas e energéticas, e a volta do horário de verão é vista como uma medida de sustentabilidade energética.

Quais são as vantagens do horário de verão?

As vantagens do horário de verão incluem a economia de energia elétrica, pois alinha as atividades humanas com a luz natural, reduzindo a necessidade de iluminação artificial. Estudos recentes sugerem que a medida pode trazer uma redução de até 2,9% na demanda máxima noturna de energia, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

Os setores de turismo e bares e restaurantes estão entre os que mais pressionam pela volta do horário de verão. As categorias argumentam que a medida pode trazer benefícios econômicos e melhorar a qualidade de vida da população, aproveitando melhor a luz solar durante as horas do dia.

A possível retomada do horário de verão em 2024 é um tema complexo, envolvendo considerações sobre economia de energia, impactos na saúde pública e benefícios econômicos. Enquanto a decisão final aguarda, é claro que a medida tem potencial para contribuir para a sustentabilidade energética do país, mas também requer uma avaliação cuidadosa dos seus efeitos globais.

Por que o horário de verão foi cancelado?

O horário de verão foi cancelado em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro, sob a justificativa de que a medida não apresentava resultados significativos na economia de energia. Estudos do ONS indicaram que a redução no consumo de energia era de apenas 0,5%. Além disso, a medida foi criticada por potencialmente causar desgastes na saúde da população brasileira.

A decisão de extinguir o horário de verão foi motivada por várias razões. Um dos principais argumentos foi a questionável eficácia da medida em reduzir o consumo de energia elétrica. De acordo com o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Cyrino, o pico de consumo energético diário no país ocorre por volta das 15h, tornando irrelevante o adiantamento dos relógios.

A mudança de horário tem vários efeitos nocivos à saúde, como observado pelo ex-senador Airton Sandoval em seu projeto de lei (PLS 438/2017). A privação do sono causada pela mudança de horário pode levar a irritação, sonolência, comprometimento cognitivo e do julgamento moral, lapsos de memória, prejuízo da atenção e dos reflexos, aumento de riscos cardíacos e supressão do processo de crescimento em adolescentes.

O Senado havia proposto várias medidas relacionadas ao horário de verão antes da decisão de Bolsonaro. Um exemplo é o PLS 438/2017, de Airton Sandoval, que proibia a adoção de qualquer horário especial no país. Outro projeto, o PLS 559/2015, do senador Roberto Rocha, determinava que, nos anos de eleições, o horário de verão só começaria após a realização do pleito para evitar confusões no processo eleitoral.

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Aumento da taxa de cidadania italiana é aprovado: Impacto para candidatos

Aumento da Taxa de Cidadania Italiana Aprovado: Impacto para Candidatos

A Comissão Orçamentária do Parlamento da Itália aprovou recentemente uma emenda que aumenta substancialmente a taxa para a obtenção da cidadania italiana. Até agora, o valor era de 545 euros por processo, um montante que podia ser dividido entre os membros de uma família.

No entanto, com a nova medida, a taxa passará a ser de 3.800 euros por pessoa. Essa mudança significativa foi aprovada pela comissão e reflete uma revisão nas políticas de naturalização do país. A taxa anterior, embora pudesse ser compartilhada por uma família, será substituída por um valor individual mais alto, o que pode impactar significativamente os candidatos à cidadania italiana.

A decisão da Comissão Orçamentária é parte de um processo mais amplo de revisão orçamentária e pode ter implicações para aqueles que buscam obter a cidadania italiana. O novo valor de 3.800 euros por pessoa representa um aumento expressivo em comparação com o valor atual e pode afetar a decisão de muitos candidatos.

É essencial que os potenciais candidatos estejam cientes dessas mudanças e considerem como o aumento da taxa de cidadania pode impactar sua jornada de naturalização. Para mais informações sobre como se inscrever ou quais são os próximos passos, fique atento às atualizações e orientações das autoridades competentes.

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