Polícia federal prende homem que fabricava armas com impressora 3D

Na terça-feira, 24 de setembro, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação que resultou na prisão de um homem envolvido na fabricação ilegal de armas de fogo utilizando impressora 3D, em Araraquara, no interior de São Paulo. Esta ação faz parte de uma ampla iniciativa para combater a fabricação e o tráfico de armas.
O homem preso estava envolvido na fabricação de armas de fogo caseiras com o uso de impressora 3D. No momento da prisão em flagrante, os agentes encontraram uma submetralhadora em processo de fabricação, além de munição no endereço do suspeito.
A operação envolveu a execução de quatro mandados de busca e apreensão em Araraquara, município localizado a cerca de 300 quilômetros da cidade de São Paulo. Além disso, a ação contou com o apoio das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, bem como da Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (Ficta), que inclui a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Homeland Security Investigations (HSI) dos Estados Unidos.
Os investigadores descobriram que o homem preso participava de um grupo em um aplicativo de mensagens, onde compartilhava informações sobre a fabricação artesanal de armas com dezenas de estrangeiros de diversos países. Essa rede internacional era crucial para o intercâmbio de conhecimentos e técnicas para a fabricação ilegal de armas.
 
A prisão do homem e a apreensão das armas e munição representam um significativo golpe contra a fabricação e o tráfico ilegal de armas de fogo. Essas ações contribuem para a redução da violência e aumentam a segurança pública, especialmente em regiões onde o tráfico de armas é um problema grave.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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