Segundo Banco Central, ‘prévia do PIB’ tem queda de 0,13%

O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes de um ano

No primeiro trimestre de 2018 a economia brasileira registrou retração de 0,13%, indicando o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), como uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16), pelo Banco Central.  O recuo de 0,13% entre janeiro e março  foi verificado durante comparação com o quarto trimestre do ano passado, entre o período de outubro a dezembro. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes de um ano.

Porém, quando comparado com o resultado do primeiro trimestre de 2017, o IBC-Br do primeiro trimestre de 2018 indica alta de 0,86% (sem ajuste sazonal). A retração registrada é a primeira desde o quarto trimestre de 2016, quando o IBC-Br apontou recuo de 0,78% na economia. O IBC-BR é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números oficiais do PIB do primeiro trimestre serão divulgados no dia 30 de maio.

Mas o cálculo é um pouco diferente do usado no PIB, o indicador do Banco Central incorpora estimativas para a agropecuária, indústria e o setor de serviços, além dos impostos, desta forma, os resultados do IBC-Br nem sempre mostram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE. O IBC-Br também é uma das ferramentas utilizadas para definir a taxa básica de juros (Selic) do país, que é calculada pelo Banco Central. O crescimento ou desaceleração da economia influenciam na inflação, que o BC tenta controlar por meio da taxa Selic.

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Leila Pereira é reeleita presidente do Palmeiras para mais três anos

Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras neste domingo, após votação realizada na assembleia de sócios do clube social. Com ampla vantagem, a atual dirigente venceu Savério Orlandi, da chapa “Palmeiras Minha Vida É Você”, por 2.295 votos a 858, além de 30 votos em branco, em um total de 3.183 eleitores.

O novo mandato, com duração de três anos, terá início em 15 de dezembro. Leila contará com a colaboração de quatro vice-presidentes: Maria Teresa Bellangero, Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Márcio Martin.

Leila Pereira, natural de Cambuci (RJ), é formada em jornalismo e direito. Ela assumiu a liderança da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, em 2008, e consolidou uma relação estreita com o clube a partir de 2015, ao lado de seu marido, José Roberto Lamacchia, por meio de uma parceria de sucesso que já resultou em 14 títulos para o time masculino.

Sua entrada na política do clube, entretanto, não foi isenta de polêmicas. Alguns opositores questionaram sua elegibilidade devido ao tempo de associação necessário para ocupar cargos no Conselho Deliberativo. Apesar disso, o Conselho considerou o processo legítimo, permitindo que Leila seguisse com sua candidatura.

Em 2017, ela foi eleita conselheira com um recorde de 248 votos, marca que superou em 2021, quando foi reeleita com 387 votos. Esse segundo mandato no Conselho foi essencial para que ela pudesse disputar a presidência, conquistada em 2021, em uma eleição em que era candidata única, recebendo 1.897 dos 2.141 votos.

Com mais um mandato assegurado, Leila Pereira reforça sua posição como uma das lideranças mais influentes na história recente do Palmeiras.

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