Marçal processa Datena por cadeirada e pede indenização de R$ 100 mil

O candidato Pablo Marçal (PRTB) entrou com uma ação na Justiça contra José Luiz Datena (PSDB) em que pede indenização de R$ 100 mil por danos morais em relação a cadeirada que o apresentador de TV deu no ex-coach durante o debate da TV Cultura. A petição foi protocolada no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quinta-feira, 26.

No documento, o coordenador jurídico da campanha, Paulo Hamilton Siqueira Junior, afirmou que a agressão foi premeditada e que provocou “efeitos devastadores” na esfera moral, física e psicológica, além de “constrangimento e humilhação pública” ao candidato do PRTB. Segundo o advogado, Marçal sofreu com ferimentos no sexto arco costal e uma lesão no punho direito, além da imagem pública severamente afetada.

Na ação, o advogado também acusa Datena de “uso de força bruta para calar um adversário político” e de “afronta direta ao processo democrático, colocando em risco a integridade do debate público, bem como segurança aos demais candidatos e o direito do eleitorado de assistir a discussões eleitorais pautadas pelo respeito mútuo e pela troca de ideias”.

Essa é a segunda ação da campanha de Marçal contra Datena devido as agressões. Na semana passada, os advogados do ex-coach apresentou à Justiça Eleitoral uma notícia-crime contra o jornalista onde pendem que ele seja investigado e punido pelo crime de injúria.

Datena, por sua vez, entrou com oito ações contra Marçal em razão as “agressões à honra e acusações verbais” feitas durante o debate.

Relembre o caso

O debate para as eleições municipais de São Paulo, transmitido pela TV Cultura no dia 15 de setembro, foi marcado por um incidente violento entre os candidatos José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). Datena agrediu Marçal com uma cadeirada, gerando uma onda de reações e consequências jurídicas e políticas.

Durante o debate, Pablo Marçal fez várias provocações a José Luiz Datena, incluindo a menção a uma denúncia de assédio sexual contra Datena, que ocorreu em 2019. Marçal questionou a permanência de Datena na disputa eleitoral e o chamou de “arregão”.

Essas provocações culminaram com Datena se aproximando de Marçal e o agredindo com uma cadeira. O incidente foi transmitido ao vivo e interrompeu temporariamente o debate. Datena foi expulso do local pela organização do evento.

Após a agressão, Datena justificou sua ação, afirmando que se sentiu profundamente ofendido pelas acusações de Marçal. Ele mencionou que a denúncia de assédio sexual, que foi posteriormente retratada pela vítima, havia causado grande sofrimento à sua família, incluindo a morte de sua sogra, que sofreu vários acidentes vasculares cerebrais (AVCs) após ouvir as acusações.

A Polícia Civil abriu um inquérito por lesão corporal e injúria após o incidente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp