A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, recuou para 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto desde o início da pesquisa, em 2012.
No trimestre anterior, encerrado em maio de 2024, a taxa de desemprego havia sido de 7,1%. Já no mesmo período do ano anterior, o trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa havia ficado em 7,8%. Essa redução reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar, segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.
A população desocupada ficou em 7,3 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Este contingente é 6,5% menor do que no trimestre anterior, representando menos 502 mil pessoas, e 13,4% inferior ao ano anterior, com menos 1,1 milhão de pessoas procurando trabalho.
Já o total de trabalhadores do país atingiu um recorde: 102,5 milhões. As altas são de 1,2% em relação ao trimestre anterior, com mais 1,2 milhão de empregos, e de 2,9% em relação ao ano anterior, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas. Esses números indicam um mercado de trabalho aquecido, com a demanda por mão de obra em expansão.