Bombeiro preso por fraude de R$ 4 milhões

Nesta segunda-feira, 30 de setembro, uma operação conjunta entre a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia resultou na prisão de um bombeiro militar suspeito de liderar um esquema de fraude financeira que movimentou mais de R$ 4 milhões em Porto Velho. O caso, que envolveu a promessa de lucros garantidos, deixou dezenas de vítimas.
 
O suspeito preso é um integrante do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia. A prisão ocorreu durante uma operação denominada “Operação Trust”, realizada pela Polícia Civil, após uma denúncia registrada na corregedoria do Corpo de Bombeiros indicar o possível envolvimento de um membro da corporação em atividades ilícitas.
 
O esquema de fraude funcionava mediante a promessa de lucros financeiros garantidos, convencendo as vítimas a investir grandes quantias de dinheiro. As investigações apontam que as vítimas movimentaram mais de R$ 4 milhões, atraídas pela perspectiva de retornos financeiros seguros.
 
Além da prisão do suspeito, a operação incluiu a execução de quatro mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas, sequestro de bens, ordens para quebra de sigilo de dados e indisponibilidade de valores. Essas ações foram realizadas em parceria entre a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, visando desarticular completamente o esquema de fraude.
 
De acordo com as investigações, o esquema de fraude afetou dezenas de vítimas. A promessa de lucros garantidos foi o principal mecanismo utilizado para atrair e enganar as pessoas, resultando em prejuízos significativos para aqueles que investiram.
 
O suspeito foi preso preventivamente e está sob investigação. Além disso, os bens e valores relacionados ao esquema foram bloqueados e sequestrados, e medidas para quebra de sigilo de dados foram implementadas para garantir a transparência e a justiça no processo.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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