Eleitores tem até sábado, 5, para regularizar o e-Título

Em Goiás, 19,2% da população deve usar o e-Título nas eleições de gerais de 2022; saiba como funciona

Com as eleições se aproximando, é fundamental que os eleitores estejam preparados para exercer seu direito de voto. O aplicativo e-Título, oferecido pela Justiça Eleitoral, é uma ferramenta essencial para facilitar o processo de votação. No entanto, é crucial que os eleitores atualizem o aplicativo até o próximo sábado, 5 de outubro, para evitar qualquer inconveniente no dia da eleição.

Os eleitores têm até o próximo sábado, 5 de outubro, para baixar ou atualizar o aplicativo e-Título. Essa atualização é necessária para garantir que o aplicativo esteja funcionando corretamente no dia da votação. Após essa data, a emissão do documento digital será suspensa no domingo, dia das eleições, e será liberada novamente no dia seguinte.

A Justiça Eleitoral recomenda que os eleitores atualizem o e-Título com antecedência para evitar “filas virtuais” nos dias que antecedem a votação. Essas filas podem comprometer a qualidade da conexão devido ao grande número de acessos simultâneos. Além disso, a atualização antecipada permite que os eleitores preenchem os dados solicitados com calma e atenção, evitando contratempos no dia da eleição.

Como baixar e atualizar o e-Título?

Para baixar ou atualizar o e-Título, os eleitores devem acessar a App Store (para iOS) ou a Google Play Store (para Android) e buscar pelo aplicativo. Após a instalação, é necessário preencher informações como nome completo, data de nascimento, número de inscrição (título de eleitor), CPF e filiação. Além disso, o usuário deve responder a perguntas de segurança e criar uma senha de 8 a 70 caracteres alfanuméricos. É importante que o eleitor tenha sua biometria cadastrada para utilizar o aplicativo sem necessidade de outros documentos de identificação.

O aplicativo e-Título oferece várias funcionalidades além de servir como documento de identificação digital. Os eleitores podem consultar o local de votação, emitir certificado de quitação eleitoral, justificar a ausência no pleito, acessar e emitir guias para o pagamento de multas, e até mesmo se inscrever para atuar como mesário voluntário. Essas funcionalidades tornam o processo eleitoral mais eficiente e acessível.

Se o e-Título não estiver atualizado até a véspera do primeiro turno, o eleitor não poderá utilizá-lo como documento de identificação no dia da votação. Nesse caso, será necessário levar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, habilitação ou passaporte, para poder votar. Portanto, é essencial que a atualização seja feita dentro do prazo estabelecido para evitar qualquer problema.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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