Duplo feminicídio em Edeia: autor indiciado por homicídio qualificado

No dia 27 de setembro, a cidade de Edeia foi abalada por um trágico duplo feminicídio, que resultou na morte de duas mulheres. A Polícia Civil de Goiás concluiu o inquérito e indiciou o autor por homicídio qualificado. Neste artigo, vamos explorar os detalhes e motivações por trás deste crime hediondo.
 
A investigação revelou que o duplo feminicídio foi motivado pela descoberta feita pela atual companheira do autor de que ele estava enviando mensagens para a ex-mulher, com quem ele havia mantido uma união estável por cerca de quatro anos. A atual companheira, ao descobrir as mensagens, pediu a uma amiga para confirmar a situação, o que levou a uma confrontação que terminou de forma trágica.
 
O autor, inconformado com a separação anunciada pela atual companheira, apossou-se de uma arma artesanal do tipo espada e a atacou gravemente. Ele desferiu um golpe na cabeça da mulher e, posteriormente, a atingiu por pelo menos 13 vezes em diferentes partes do corpo. Em seguida, dirigiu-se à loja onde a ex-mulher trabalhava e a atacou de forma repentina e cruel, causando múltiplas lesões fatais.
 
Após cometer o crime, o autor foi abordado por populares durante a fuga e se rendeu. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Edeia, onde recebeu voz de prisão e foi autuado em flagrante. Posteriormente, sua prisão foi convertida em preventiva na audiência de custódia. A Polícia Civil concluiu o inquérito e encaminhou ao Poder Judiciário, indiciando o autor por homicídio qualificado.
 
Sim, a investigação verificou que o autor tinha um histórico de violência doméstica contra a ex-mulher. Durante a relação de quatro anos, ele a ameaçava e agredia fisicamente, mas ela nunca procurou a justiça por esses atos de violência.
 
O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário, com o autor indiciado por homicídio qualificado. As mortes foram classificadas como feminicídios, motivadas por motivo torpe e meio cruel, e com expedientes que dificultaram a defesa das vítimas.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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