Homem de 74 anos é preso por produzir conteúdo pornográfico infantil desde 1990

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Um homem de 74 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (17), pela Polícia Civil, por produzir e compartilhar conteúdo pornográfico infantil desde 1990. A prisão ocorreu em decorrência da Operação Luz na Infância 2, por meio de um mandado de busca e apreensão, que resultou em flagrante. Em Goiânia, mais três pessoas foram presas, dos seis mandados cumpridos.

Para a delegada da Delegacia de Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos (Dercc), Sabrina Leles, esse caso foi o que mais chamou atenção da equipe envolvida, pois além de possuir diversas fotos e vídeos de crianças e dele mesmo em situação de nudez, o homem também produzia este tipo de conteúdo.

A prática era realizada em seu apartamento, onde morava sozinho. A delegada informou que “aparentemente ele realizava essas ações no quarto dele, pois há imagens que mostram o quarto. Foram encontrados e apreendidos um grande número de bichinhos de pelúcia, que certamente eram utilizados pra atrair as crianças.”

Os vizinhos se disponibilizaram a reforçar seus depoimentos na delegacia pois “estavam indignados e cansados de verificar a presença de grande número de crianças e adolescentes no apartamento dele”. A delegada informou ainda que por infringir dois artigos do Instituto da Criança e do Adolescente (ECA), o crime se torna inafiançável. Dos outros 3 presos em Goiânia, mais um responde por crime inafiançável e os outros dois ainda serão avaliados.

Sabrina Leles esclareceu ainda que os crimes inafiançáveis são caracterizados pelo compartilhamento dessas imagens na internet. “Se o conteúdo estiver em uma pasta do computador, em um pen drive ou CD, é afiançável. Mas se estiver em uma pasta compartilhada, em que ao ligar o computador, todas as pessoas que dividem essa rede, tem acesso, se torna inafiançável.” A penalidade chega a 6 anos para crimes não afiançáveis e até 8 anos para os inafiançáveis.

Operação

A segunda fase da Operação Luz na Infância, deflagrada hoje em Goiânia e em mais 24 estados simultaneamente, realiza o cumprimento de cerca de 500 mandados de busca e apreensão. No estado de Goiás, dos 22 mandados, 10 já resultaram em prisão. Em Goiânia, dos seis mandados cumpridos, quatro pessoas foram presas em flagrante. Esse número pode aumentar até o fim do dia.

Na primeira etapa da operação, deflagrada em outubro de 2017, foram expedidos 152 mandados de busca e apreensão, e foram lavradas 109 prisões em flagrante. Até o momento, nessa segunda operação, segundo a Polícia Civil, já passam de 360 prisões em flagrante no brasil todo.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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