Justiça suspende divulgação de resultados do Bloco 4 do CNU

Prazo para pagar taxa do Concurso Nacional Unificado termina sexta

Em uma decisão recente, a Justiça Federal determinou a suspensão da divulgação dos resultados do bloco 4 do Concurso Nacional Unificado (CNU), um dos maiores concursos públicos do Brasil. Este concurso, que reuniu mais de 2 milhões de inscritos em todo o país, foi marcado por um incidente grave durante a aplicação das provas.

Durante a aplicação das provas do bloco 4 do CNU, um incidente significativo ocorreu em uma escola no Recife. De acordo com relatos apresentados na ação judicial, fiscais da sala romperam por engano o lacre de um envelope contendo o caderno de questões destinado ao turno da tarde, permitindo que candidatos tivessem acesso ao material antes do horário correto. Embora o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos argumente que o problema foi resolvido imediatamente com o recolhimento dos cadernos, a juíza entendeu que houve um vazamento de conteúdo.

A Justiça Federal do Distrito Federal, em uma ação popular movida por um dos candidatos, determinou a suspensão dos efeitos da prova do bloco 4 do CNU. A decisão liminar foi baseada na alegação de que houve um suposto vazamento de provas, o que poderia comprometer a integridade do concurso. A juíza considerou que, apesar dos esforços para resolver o problema imediatamente, o acesso antecipado ao material das provas poderia ter influenciado o desempenho dos candidatos.

A suspensão da divulgação dos resultados do bloco 4 do CNU tem implicações significativas para os candidatos e para o processo de seleção como um todo. Com mais de 2 milhões de inscritos e mais de 6.000 vagas disponíveis em 21 órgãos federais, a decisão afeta diretamente a expectativa e o planejamento dos candidatos. Além disso, a suspensão pode atrasar o processo de seleção, impactando a contratação de novos servidores públicos.

Com a suspensão da divulgação dos resultados, os candidatos do bloco 4 do CNU enfrentam um período de incerteza. Eles aguardam uma nova decisão judicial ou uma solução que garanta a integridade do processo de seleção. Enquanto isso, a ansiedade e a frustração são sentimentos comuns entre os candidatos, que esperam uma resolução justa e transparente.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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