Investimento de US$ 123 milhões em Goiás: O que significa?

A região de Goiás está prestes a receber um significativo impulso econômico com o anúncio de um investimento de US$ 123 milhões pela Softys, uma multinacional chilena líder na América Latina. Esta iniciativa não apenas reforça a presença da empresa no Brasil, mas também promete trazer benefícios econômicos e de emprego para a região.
A Softys planeja investir US$ 123 milhões na ampliação de sua planta em Senador Canedo, Goiás. Este investimento é parte de uma estratégia mais ampla da empresa após a aquisição da Ontex, uma movida que visa fortalecer sua posição no mercado latino-americano. A expansão da planta irá aumentar a capacidade de produção da empresa, permitindo que ela atenda melhor à demanda crescente por seus produtos.
O investimento da Softys em Goiás é esperado para ter um impacto positivo significativo na economia local. A ampliação da planta não apenas criará novas oportunidades de emprego, mas também contribuirá para o desenvolvimento infraestrutural da região. Além disso, a presença de uma empresa de grande porte pode atrair outros investimentos e estimular o crescimento econômico em áreas adjacentes.
A aquisição da Ontex pela Softys é um passo estratégico que permite à empresa expandir sua linha de produtos e fortalecer sua presença no mercado. Com a Ontex, a Softys ganha acesso a novas tecnologias e mercados, o que pode levar a inovações e melhorias nos produtos oferecidos. Esta aquisição também reflete a ambição da Softys de se consolidar como um dos principais players na indústria na América Latina.
A comunidade local em Senador Canedo e arredores pode esperar benefícios diretos e indiretos do investimento da Softys. Além da criação de empregos, a empresa pode investir em programas de responsabilidade social, contribuindo para o bem-estar da comunidade. O aumento da atividade econômica também pode impulsionar o desenvolvimento de serviços e infraestrutura na região, melhorando a qualidade de vida dos residentes.
Com o investimento de US$ 123 milhões em Goiás, a Softys está posicionada para um crescimento significativo nos próximos anos. A expansão da planta e a aquisição da Ontex indicam uma estratégia de longo prazo para dominar o mercado latino-americano. A empresa está bem preparada para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades, consolidando sua posição como líder na indústria.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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