Eleições 2024: Goiânia registra mais de 1 milhão de eleitores

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) divulgou os dados das eleições municipais de 2024, destacando um marco significativo: Goiânia registrou mais de 1 milhão de eleitores aptos a votar no primeiro turno, totalizando 1.030.274 eleitores. Essa cifra coloca a capital goiana na liderança do número de votantes no Estado, seguida por Aparecida de Goiânia com 345.367 eleitores e Anápolis com 262.660. Essas três cidades estão entre os municípios que podem ter um segundo turno, caso nenhum candidato atinja mais de 50% dos votos válidos.
 
O Estado de Goiás, com um total de 5.126.435 eleitores, registra um crescimento de 4,99% no eleitorado em relação às eleições de 2022, mantendo-se como o maior colégio eleitoral da região Centro-Oeste. As eleições municipais de 2024 em Goiás também mostram que as mulheres continuam sendo a maioria entre os eleitores goianos, representando 52,41% do total.
 
Além disso, o número de jovens entre 16 e 17 anos aptos a votar é de 57.271, e a faixa etária predominante no eleitorado está entre 45 e 59 anos. O cadastro biométrico abrange 92,57% dos eleitores goianos, com 4.743.581 milhões de pessoas registradas no sistema. Outro dado relevante é o número de eleitores com mais de 70 anos, que representam 8,4% do total.
 
O perfil dos eleitores goianos também inclui um aumento significativo de eleitores que optaram por usar nome social, totalizando 1.197, em comparação com os 315 registrados em 2020. Além disso, 32.755 eleitores declararam ter algum tipo de deficiência. No total, Goiás tem 19.967 candidaturas registradas pelo TRE-GO, sendo 644 para o cargo de prefeito, 655 para vice-prefeito e 18.668 para vereador.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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