Eleições 2024: Leandro Vilela e Professor Alcides disputam segundo turno em Aparecida de Goiânia
Leandro Vilela (MDB) e Professor Alcides (PL) vão disputar o segundo turno pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Os dois candidatos ficaram empatados por 48,02% e 43,04% das intenções de voto na eleição.
O próximo pleito acontece em 27 de outubro.
Conheça os candidatos:
Leandro Vilela
Leandro Vilela é natural de Jataí e tem 48 anos. Ele é agricultor e sobrinho de Maguito Vilela, que governo Aparecida de Goiânia por dois mandados.
O político cumpriu três mandados como deputado federal: 2003 a 2007, de 2007 a 2001 e de 2001 a 2015. O emedebista tem como vice-prefeito o ex-deputado João Campos, que é delegado e natural de Tocantins.
Professor Alcides
Alcides Ribeiro Filho tem 71 anos e é ex-deputado federal por Goiás. O político é natural de Remanso (BA) e é formado em pedagogia pela Faculdades Alfredo Nasser, a qual é proprietário.
Essa é a terceira vez que o político concorre a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, tendo como vice-prefeito o ex-deputado estadual e secretário de Desenvolvimento de Aparecida de Goiânia, Max Menezes (PL).
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.