União Brasil lidera eleitos nas eleições municipais 2024 de Goiás

As eleições municipais de 2024 em Goiás trouxeram mudanças significativas na cena política do estado. O União Brasil (UB), partido do governador Ronaldo Caiado, emergiu como o grande vencedor, elegendo quase 100 prefeitos no Estado.

Em Goiás, 95 prefeitos foram eleitos pelo União Brasil, consolidando o partido como o maior vencedor. O MDB, com 43 prefeitos eleitos, ficou em segundo lugar, seguido pelo PP com 26 prefeitos. Outros partidos, como o PL, Podemos, PDT, e PSDB, também tiveram representação, mas em números menores.

Em municípios como Novo Brasil, Gabriel do Fabiano, do União Brasil, foi eleito prefeito com 57,70% dos votos, demonstrando a forte presença do partido em várias regiões de Goiás. Além disso, cidades importantes como Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis irão para o segundo turno, indicando uma disputa acirrada por esses cargos.

O União Brasil, partido do governador Ronaldo Caiado, beneficiou-se da fusão do DEM com o PSL, o que fortaleceu sua base eleitoral. Em 2020, o DEM, antiga sigla de Caiado, já liderava com 62 prefeitos eleitos. Essa continuidade de apoio e a estratégia política bem-sucedida contribuíram para o aumento significativo no número de prefeitos eleitos em 2024.

A vitória do União Brasil reforça a influência política do governador Ronaldo Caiado em Goiás. Com quase 100 prefeitos eleitos, o partido tem uma base sólida para implementar suas políticas e projetos nos municípios. Isso também pode impactar as eleições futuras, consolidando o União Brasil como uma força dominante na política estadual.

Municípios como Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis terão um segundo turno nas eleições, o que indica uma disputa intensa entre os candidatos. O resultado dessas eleições será conhecido apenas no dia 27 de outubro, e pode influenciar ainda mais o equilíbrio político em Goiás.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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