Prorrogadas inscrições para curso gratuito de robótica

O Goiás Social está com inscrições abertas para os cursos do programa Seguir Transformando Através da Robótica e outras Tecnologias (Start). O prazo para as inscrições foi prorrogado até 14 de outubro para o curso de robótica em Goiânia e outras 16 cidades do interior.

Acesse o link para inscrição;

O programa oferece laboratórios de robótica que visam introduzir crianças e jovens, com idades entre 8 e 20 anos, no mundo da robótica e outras tecnologias avançadas. Há reserva de 50% das vagas para meninas e preferência para alunos de escolas públicas.

“A inclusão social também passa pela inclusão digital, e a educação é nossa principal ferramenta para romper com o ciclo da pobreza e dar oportunidade para que esses jovens possam construir um futuro melhor para si e para suas famílias. Essa é a principal premissa do Start”, afirma a coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado.

O programa é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) com execução do Instituto Federal de Goiás (IFG).

“Nossa intenção é proporcionar a essas crianças e jovens uma introdução ao mundo da tecnologia, mostrando que esse é um caminho possível. No curso, além de aprender a manusear equipamentos de ponta, os alunos também vão pensar em soluções tecnológicas para problemas de suas comunidades”, diz o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás, José Frederico Lyra Netto.

Robótica

O curso é dividido em três módulos:

  • Introdutório, com apresentação dos fundamentos da robótica e introdução a novas tecnologias como impressão 3D;
  • Intermediário, onde serão desenvolvidos projetos mais avançados utilizando as tecnologias abordadas;
  • Avançado, quando terão espaço aberto para desenvolver projetos que atendam às demandas específicas da comunidade local, focando em soluções práticas e inovadoras.

Ao todo, são 24 laboratórios em 21 cidades que proporcionam acesso à tecnologia e conhecimento a diversos jovens em situação de baixa renda. Os cursos em Anápolis, Jataí, Mambaí e Valparaíso de Goiás já estão com vagas esgotadas.

As aulas ocorrerão duas vezes por semana, complementadas por um dia de tira-dúvidas, garantindo que os alunos tenham a oportunidade de maximizar seu aprendizado.

Os laboratórios estarão também abertos à comunidade nos demais dias da semana, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e inclusivo. Além de Goiânia, que conta com quatro laboratórios, há vagas para as cidades de Alto Paraíso, Aparecida de Goiânia, Aruanã, Catalão, Cristalina, Itumbiara, Luziânia, Mozarlândia, Pirenópolis, Porangatu, Rio Verde, Santo Antônio do Descoberto, São Luís de Montes Belos, São Miguel do Araguaia, Trindade e Uruana.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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