Leandro Vilela promete segurança pública e videomonitoramento em Aparecida de Goiânia

Em um palanque móvel realizado na tarde desta quinta-feira, 10, na região do Colina Azul e Cidade Livre, o candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), reafirmou aos moradores que a segurança pública é uma prioridade em sua gestão, seguindo o modelo do governador Ronaldo Caiado.
 
Vilela anunciou que vai retomar o Programa Cidade Inteligente, implantado pelo ex-prefeito Gustavo Mendanha e paralisado pelo atual prefeito Vilmarzinho, aliado do candidato Alcides Ribeiro. Este programa incluirá a ampliação do sistema de videomonitoramento e a valorização da Guarda Civil Municipal (GCM).
 
“Vamos recriar o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), que une todas as forças de segurança para traçar estratégias de prevenção e combate ao crime na cidade”, pontua o emedebista. O GGIM foi criado pelo então prefeito Maguito Vilela e funcionou durante o mandato de Mendanha, mas foi desmobilizado durante a gestão de Vilmarzinho, que não se reunia com as forças de segurança.
 
“Sendo eleito prefeito, com a benção de Deus e o apoio popular, vou trabalhar lado a lado com as forças de segurança porque Aparecida voltará a ter liderança de verdade”, ressalta Vilela. Ele reafirmou o compromisso de valorizar a Guarda Civil Municipal com a realização de um novo concurso e a adequação do plano de cargos e salários.
 
“Com mais vigilância e a valorização dos nossos Guardas Civis, Aparecida será uma cidade mais segura, assim como o Estado de Goiás”, conclui Vilela, enfatizando a importância da segurança pública e do sistema de videomonitoramento para a segurança da comunidade.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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