Helicóptero dos Bombeiros cai em Minas Gerais durante resgate, deixando seis mortos

Helicóptero dos Bombeiros cai em Minas Gerais durante resgate, deixando seis mortos

Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais caiu na última sexta-feira, 11, na região de Ouro Preto, resultando na morte dos seis ocupantes. A aeronave, identificada como Arcanjo 04, estava em missão de resgate de um avião monomotor que havia caído na área. Entre as vítimas estão quatro bombeiros militares e dois profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Vítimas e resgate

Os bombeiros mortos foram identificados como capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, tenente Victor Stehling Schirmer, sargento Wellerson Gonçalves Filgueiros e sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva. Também faleceram o médico do Samu, Rodrigo Trindade, e o enfermeiro Bruno Sudário.

A aeronave perdeu contato com o controle aéreo após decolar de Belo Horizonte para auxiliar nas buscas por um monomotor agrícola que havia caído na zona rural de São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto. Cerca de 80 pessoas participaram das buscas pela equipe desaparecida, que foi encontrada morta 12 horas depois, em uma região serrana de difícil acesso. O piloto do monomotor, Adriano Machado, também morreu no acidente inicial.

Comoção e luto

Em nota oficial, o Corpo de Bombeiros informou que está trabalhando na recuperação dos corpos e prestando apoio psicológico aos familiares das vítimas. A corporação também destacou a resiliência dos militares, que perderam colegas enquanto cumpriam uma missão em prol da população.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, expressou solidariedade: “Lamento profundamente a trágica perda dos quatro militares e dos dois socorristas enquanto cumpriam sua nobre missão de resgate em Ouro Preto. Minha solidariedade e orações estão com os familiares e amigos neste momento difícil.”

O governo do estado decretou luto oficial de três dias, homenageando a coragem e dedicação das vítimas. Os Ministérios da Justiça e da Saúde também emitiram notas lamentando o ocorrido e assegurando apoio às famílias.

As causas do acidente com o helicóptero serão investigadas pelas autoridades.

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PF deve indiciar Bolsonaro, militares e ex-ministros por plano de golpe

A Polícia Federal (PF) está próxima de indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro, militares e ex-ministros por seu suposto envolvimento em um plano de golpe contra o governo eleito. A investigação, que tem sido conduzida com rigor, aponta para a existência de um esquema coordenado para desestabilizar a democracia brasileira.
 
De acordo com as informações obtidas, a PF identificou uma rede de conspiradores que inclui figuras proeminentes do governo anterior. Esses indivíduos teriam articulado um plano detalhado para subverter a ordem constitucional, utilizando meios ilegais e anti-democráticos.

Envolvimento dos militares e ex-ministros

A investigação, iniciada após denúncias de atos antidemocráticos, revelou a participação ativa de militares e ex-ministros no esquema. As evidências coletadas sugerem que esses indivíduos trabalharam em conjunto para disseminar fake news, incitar violência e minar a confiança nas instituições democráticas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos principais alvos da investigação. As autoridades acreditam que ele tenha tido um papel central na articulação do plano de golpe, utilizando sua influência para mobilizar apoiadores e criar um clima de tensão política.
 
A PF também identificou a participação de vários militares de alta patente no esquema. Esses oficiais teriam utilizado suas posições para promover a desestabilização do governo, afetando a disciplina e a hierarquia dentro das Forças Armadas.
 
Além disso, ex-ministros do governo Bolsonaro estão sob investigação por seu envolvimento no plano. Eles teriam utilizado seus cargos para facilitar a execução do esquema, aproveitando-se de suas redes de influência e recursos públicos.
 
A decisão de indiciar esses indivíduos é resultado de uma análise minuciosa das evidências coletadas durante a investigação. A PF está confiante de que as provas são suficientes para sustentar as acusações e garantir a responsabilização dos envolvidos.

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