Press "Enter" to skip to content

Polícia de Goiás desmantela quadrilha que furtava condomínios de luxo em vários estados

Última atualização 15/10/2024 | 15:59

A Polícia Civil de Goiás, em parceria com as polícias de São Paulo e Paraná, realizou nesta terça-feira (15) a Operação Domus, desarticulando uma quadrilha especializada em furtos a condomínios de luxo em cinco estados brasileiros. O grupo criminoso, que atuava há pelo menos dois anos, causou prejuízos superiores a R$ 50 milhões em invasões realizadas em Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

As investigações apontam que a quadrilha era altamente organizada, com núcleos responsáveis por monitorar redes sociais e comprar dados de hackers para selecionar vítimas. Outros membros monitoravam a entrada e saída dos moradores e coordenavam a logística de fuga e a revenda dos bens furtados.

Um dos crimes mais recentes ocorreu em 7 de setembro, em Goiânia, em um prédio de luxo no Setor Bueno, próximo ao Parque Vaca Brava. Os criminosos enganaram o segurança da portaria e subiram pelas escadas até o 32º andar, evitando o sistema de reconhecimento facial dos elevadores. Em cerca de uma hora, levaram joias, relógios e dólares que estavam em dois cofres e fugiram com uma mala de rodinhas. Pouco depois, invadiram outro condomínio de alto padrão no Paraná.

Cinco dos oito suspeitos com prisão preventiva decretada foram presos em São Paulo, onde a operação também cumpriu 16 mandados de busca e apreensão. Três integrantes seguem foragidos. A Polícia Civil divulgou imagens dos presos para ajudar na identificação de outras vítimas e na localização de testemunhas.

Segundo  o  delegado Murillo Leal, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), a quadrilha vinha atuando de forma rotativa entre os estados. “As invasões eram realizadas com precisão e planejamento, aproveitando momentos em que os proprietários estavam ausentes”, explicou. A ação coordenada das polícias de Goiás, São Paulo e Paraná visa impedir que o grupo volte a agir e garantir a prisão dos membros restantes.