Papa Francisco canoniza religioso por milagre na Amazônia

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No domingo, 20, o Papa Francisco proclamou 14 novos santos durante a Missa na Praça de São Pedro, um dos quais foi o Padre José Allamano, fundador da congregação dos Operários Missionários de São Carlos. A canonização do Padre Allamano foi possível graças ao reconhecimento de um milagre realizado na região amazônica.

O Padre José Allamano foi um sacerdote italiano que fundou a congregação dos Operários Missionários de São Carlos. Ele é conhecido por seu trabalho missionário e dedicação à fé católica. A congregação que fundou está ativa em várias partes do mundo, incluindo a região amazônica, onde o milagre que levou à sua canonização ocorreu.

O milagre que levou à canonização do padre envolveu a cura de um indígena Yanomami que sofreu um grave ferimento. O homem teve parte da cabeça arrancada por um ataque de onça e, apesar da gravidade do ferimento, ele se recuperou de forma inexplicável após orações e intercessões feitas em nome do Padre Allamano. Este milagre foi reconhecido pela Igreja Católica e foi o que possibilitou a canonização do religioso.

A comunidade Yanomami e as organizações missionárias envolvidas no trabalho do Padre Allamano receberam a notícia da canonização com grande alegria e gratidão. O milagre que ocorreu entre eles é visto como um sinal de esperança e fortalecimento da fé, e a canonização do religioso é um reconhecimento do impacto positivo que ele teve nas vidas das pessoas que atendeu.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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