Marcelinho Paraíba recebe mandato de prisão do juiz por atraso no pagamento de pensão

O juiz Claúdio Pinto Lopes, titular da Vara da Família De Campina Grande, determinou que o jogador do Treze fique detido por 30 dias

O titular da Vara da Família de Campina Grande, Claúdio Pinto, enviou um mandado de prisão desfavorecendo o meio-campista, Marcelinho Paraíba. Esta decisão foi tomada há cerca de uma semana mas só foi divulgada na tarde desta sexta-feira (18). Segundo a decisão do magistrado, o jogador atrasou o pagamento de uma pensão alimentícia. De acordo com a determinação do juiz, Marcelinho deve ser preso por 30 dias, em regime fechado, no Presídio Agnelo Amorim, em Campina Grande. O magistrado ainda determinou que o valor da pensão deverá ser descontado diretamente no salário do atleta.

A delegação do time deixou Campina Grande no começo desta tarde com destino a Maceió, o jogador não viajou com a equipe. Neste domingo (20) o Galo entra em campo para disputar com o Santa Rita de Alagoas, pela Série D do Campeonato Brasileiro. O Diário do Estado tentou entrar em contato com os advogados do jogador, mas o telefonemas não foram atendidos, até a publicação desta.

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Julgamento dos profissionais de saúde envolvidos na morte de Maradona: saiba mais

Quatro anos se passaram desde a morte de Diego Maradona, um dos maiores ídolos do futebol argentino. No dia 25 de novembro de 2020, Maradona faleceu aos 60 anos, enquanto se recuperava de uma cirurgia para tratar um hematoma na cabeça causado por um acidente doméstico. Desde então, a despedida do craque virou assunto de Justiça, com os profissionais de saúde responsáveis por seu cuidado sendo acusados de negligência. O julgamento já começou para uma ré, enquanto outros sete aguardam sua vez.

Diego Maradona, se estivesse vivo, completaria 64 anos neste 30 de outubro de 2024. Sua morte ocorreu em Tigre, região metropolitana de Buenos Aires, devido a uma parada cardiorrespiratória. Depois de uma cirurgia no cérebro, o astro do futebol sofreu um mal súbito e não resistiu. A Justiça argentina decidiu levar o grupo de profissionais de saúde envolvidos no caso a julgamento em abril de 2023, destacando a negligência que resultou na morte de Maradona.

Oito profissionais da área da saúde são réus no caso, incluindo o neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov. A enfermeira Dahiana Gisela Madrid foi a única a ter seu julgamento iniciado, optando por um júri popular. O advogado dela questionou a intenção de prejudicar Maradona por parte dos profissionais envolvidos. Uma audiência realizada em março analisou mais de 130 mil áudios, preparando o terreno para o julgamento dos demais acusados.

Há a expectativa de que o julgamento dos profissionais de saúde resulte em condenações de oito a 25 anos de prisão, por homicídio simples com eventual dolo. O processo, previsto inicialmente para julho, foi adiado para março de 2025. Em outubro, a Justiça autorizou a exumação do corpo de Maradona para a construção de um memorial em sua homenagem, em um mausoléu em Puerto Madero, bairro de Buenos Aires.

Maradona ficou eternizado na história do futebol por sua genialidade dentro de campo. Campeão mundial com a Argentina em 1986, ele protagonizou momentos icônicos, como os gols marcados contra a Inglaterra nesse mesmo ano. Seu legado é uma mistura de talento, polêmicas e uma carreira que o levou a participar de quatro Copas do Mundo, sendo uma figura central em 91 jogos pela seleção argentina. A memória de Maradona continua viva entre os fãs do esporte em todo o mundo, mesmo após sua partida prematura.

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