McDonald’s perde US$ 14 bilhões em valor de mercado após surto de bactéria em sanduíches nos EUA

O McDonald’s enfrentou uma perda significativa de US$ 14 bilhões em valor de mercado após um surto de bactéria em seus sanduíches nos Estados Unidos. O incidente, que ocorreu recentemente, levou a uma série de hospitalizações e uma drástica perda de confiança dos consumidores na marca.
 
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o surto de bactéria afetou várias regiões do país, resultando em numerousos casos de doenças e, em alguns casos, hospitalizações. A bactéria identificada foi a E. coli, conhecida por causar sintomas graves como diarreia sanguinolenta e dor abdominal.
 
A reação do mercado foi imediata e severa. O valor das ações da empresa caiu significativamente, refletindo a preocupação dos investidores com a reputação e a estabilidade financeira do McDonald’s. A perda de US$ 14 bilhões em valor de mercado é um dos maiores impactos financeiros enfrentados pela empresa em anos recentes.
 
O CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, expressou sua preocupação e compromisso em resolver a situação. “Estamos trabalhando arduamente para identificar a fonte do surto e garantir que nossos produtos sejam seguros para consumo. A confiança dos nossos clientes é nossa prioridade número um,” disse Kempczinski.
 
A empresa já iniciou uma investigação interna e está colaborando com as autoridades de saúde pública para contornar a situação. Além disso, o McDonald’s está implementando novas medidas de segurança alimentar para prevenir futuros incidentes.
 
O surto de bactéria não apenas afetou o valor de mercado da empresa, mas também levantou questões sobre a segurança alimentar em restaurantes fast-food. 
 

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Rússia ameaça retaliação após derrubar mísseis ATACMS dos EUA disparados pela Ucrânia

A Rússia anunciou uma possível retaliação após afirmar ter derrubado oito mísseis ATACMS, de fabricação americana, disparados pela Ucrânia na manhã de sábado, 4. Para o governo de Vladimir Putin, o uso desses mísseis, com alcance de até 300 quilômetros, representa uma escalada significativa no conflito.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, as defesas aéreas do país conseguiram interceptar os mísseis, além de abater 72 drones. A pasta ressaltou que as ações do regime de Kiev, apoiado por potências ocidentais, serão respondidas com retaliação. A Rússia também destruiu drones na região de Leningrado e em Kursk, local onde ocorreu um ataque surpresa ucraniano no ano anterior.

Em resposta à utilização dos mísseis ATACMS pela Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou o envio desses armamentos a Kiev em novembro, justificando a medida como uma resposta à expansão do conflito, especialmente com o envolvimento de tropas norte-coreanas.

Rússia prepara uso de novo míssil balístico

Vladimir Putin também ameaçou usar o novo míssil balístico “Oreshnik”, com capacidade nuclear, caso os ataques ucranianos continuem. No mês passado, o presidente russo indicou que poderia disparar esse míssil contra a capital Kiev para testar os sistemas de defesa aérea fornecidos pelos países ocidentais. O primeiro e único lançamento dessa arma experimental ocorreu em 21 de novembro, com o alvo sendo a região de Dnipro, na Ucrânia.

Intensificação dos ataques de drones

A troca de ataques entre Rússia e Ucrânia seguiu intensa. A Ucrânia, por sua vez, lançou uma ofensiva com drones, o que resultou em restrições temporárias no aeroporto de São Petersburgo. O governador da região de Leningrado, Aleksandr Drozdenko, relatou que a noite e manhã de 4 de janeiro marcaram um recorde no número de UAVs (veículos aéreos não tripulados) abatidos. Drozdenko mencionou que quatro drones foram destruídos sobre a área.

Por outro lado, a Rússia também lançou 81 drones contra a Ucrânia durante a noite de 3 para 4 de janeiro. O Comando da Força Aérea ucraniana informou que cerca de 34 UAVs de ataque Shahed, de fabricação iraniana, e outros tipos de drones foram abatidos, causando danos nas regiões de Chernihiv e Sumy.

Contexto do conflito entre Rússia e Ucrânia

A guerra entre Rússia e Ucrânia teve início em fevereiro de 2022, com a invasão russa por três frentes: a fronteira russa, a Crimeia e Belarus. A ofensiva inicial russa avançou rapidamente, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, apesar dos ataques à cidade. O conflito gerou condenação internacional e resultou em sanções econômicas contra a Rússia.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, o conflito alcançou um ponto crítico, quando a Rússia utilizou um míssil hipersônico em solo ucraniano. Esse projétil, apesar de carregar ogivas convencionais, possui a capacidade de transportar material nuclear. A ação foi uma resposta à ofensiva ucraniana dentro do território russo, utilizando armamentos fornecidos por potências ocidentais como EUA, Reino Unido e França.

A inteligência ocidental também acusou a Rússia de usar tropas norte-coreanas no conflito, embora Moscou e Pyongyang não confirmem nem neguem a informação. Vladimir Putin, por sua vez, afirmou que as forças russas estão avançando de forma mais eficaz e que a Rússia atingirá seus objetivos na Ucrânia, embora sem especificar detalhes. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que Putin busca ocupar toda a região de Donbass e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, que estão sob controle ucraniano desde agosto.

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