Argentina mata namorado a facadas após cumprimento a outra mulher

Em um incidente chocante que ocorreu recentemente na Argentina, uma mulher matou o namorado a facadas após ele cumprimentar outra mulher na rua. Este ato de violência extrema destaca a gravidade da violência doméstica e as reações extremas que podem surgir em relacionamentos.

O homicídio ocorreu na região de La Matanza, na província de Buenos Aires, às 5h da manhã da última segunda-feira, 21. De acordo com relatos, o incidente aconteceu em um local público, onde o namorado da mulher foi visto cumprimentando outra mulher. Esta interação aparentemente trivial desencadeou uma reação feroz da parte da mulher, que não hesitou em usar uma faca para atacar o parceiro.

A emergência foi acionada por um vizinho, que presenciou a cena do homicídio. Policiais encontraram a vítima caída no chão, deitado de bruços, com um ferimento na altura do peito e a mulher estava ‘totalmente atordoada’ e ‘fora de si’, ao lado do corpo.

O jovem foi dado como morto ainda no local, enquanto a suspeita foi presa pelo crime de homicídio.

Em depoimento, uma outra mulher, que teria sido pivô do crime, contou que Natacha caminhava com o companheiro quando os viu e foi cumprimentada por ele. A mulher, então, teve um ataque de fúria e tirou uma faca que estava sob a roupa, causando ferimentos superficiais na axila esquerda.

A agressora tentou agredir a ‘rival’, que se esquivou sofrendo um pequeno corte superficial. Ela, então, se lançou contra o namorado e o esfaqueou na altura do peito. O homem tentou alcançar a mulher enquanto ela fugiu, mas caiu duas vezes devido aos ferimentos sofridos.

Portais de notícia argentinos apontam que a autora do crime já havia sido denunciada pelo namorado por violência doméstica, após ele ser agredido com ferimentos de faca durante um ataque.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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