Dia dos Finados: preços de flores e coroas apresentam 574% de variação

O Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma data tradicionalmente associada a um aumento no comércio de flores e coroas de flores. Para auxiliar os consumidores, o Procon Goiás realizou uma pesquisa de preços dos produtos mais procurados durante este período e identificou diferenças de até 574,16% nos valores.

A pesquisa, conduzida entre os dias 15 e 21 de outubro, abrangeu 34 itens de 18 estabelecimentos comerciais situados em várias regiões de Goiânia. Um dos itens com a maior variação de preços foi o vaso de Bola Belga, encontrado a preços que variaram de R$ 8,90 a R$ 60.

Outro item com grande variação foi a dúzia de rosas brancas, com preços oscilando de R$ 16,80 a R$ 100, uma diferença de mais de 495%. A dúzia de rosas vermelhas, um item bastante procurado, apresentou uma oscilação de pouco mais de 375%, sendo vendida de R$ 16,80 a R$ 100.

A pesquisa também revelou variações anuais significativas. Em relação a 2023, alguns produtos tiveram aumentos, como o vaso de margarida campestre, que oscilou mais de 88%, passando de um preço médio de R$ 19,13 para R$ 36 em 2024. No entanto, alguns itens apresentaram queda nos preços; por exemplo, a dúzia de gerbera, que caiu de R$ 86,67 em 2023 para R$ 46,38 em 2024, uma redução de mais de 45%.

O Procon Goiás recomenda que os consumidores pesquisem os preços antes de fazer qualquer compra, considerando a significativa variação nos valores. Com relação às flores, a orientação é adquiri-las com antecedência, se possível, e evitar a compra de ambulantes que ficam nas portas dos cemitérios, pois os preços tendem a ser mais elevados no Dia de Finados.

Na hora da compra, os consumidores devem estar atentos aos produtos em exposição, que devem apresentar os preços de forma clara. Se houver opção de parcelamento, a mercadoria deve conter os dois preços: o total à vista e o valor final parcelado com juros. Além disso, o lojista deve informar quais são os juros praticados, o número e a periodicidade das prestações.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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