Prédio de dez andares desaba na Argentina; uma morte confirmada e dez desaparecidos

Um prédio de dez andares desabou na madrugada desta terça-feira, 29,  na cidade de Villa Gesell, localizada no sudoeste de Buenos Aires, Argentina. O incidente ocorreu por volta das 00h30 no Hotel Dubrovnik, onde, até o momento, uma morte foi confirmada e cerca de dez pessoas permanecem desaparecidas sob os escombros.

Equipes de resgate, incluindo bombeiros e cães farejadores, estão trabalhando arduamente na busca, que já dura mais de dez horas. Uma mulher foi resgatada com vida, mas as operações avançam lentamente devido à dificuldade de acesso ao local. A tragédia aconteceu em um prédio que estava passando por reformas, e as autoridades investigam o caso como uma tragédia culposa.

Três pessoas, incluindo um capataz e dois operários envolvidos nas obras, foram detidas pela Justiça. Além disso, a responsabilidade de dois arquitetos responsáveis pelas obras também está sob investigação. Segundo informações da polícia, o prédio possuía planta aprovada e licença de construção para um elevador na parte frontal, mas a torre que desabou era a parte traseira do edifício.

Ainda não está claro quantas pessoas estavam no prédio no momento do colapso, mas testemunhas relataram que havia cerca de seis a sete pessoas dentro do imóvel, além de outras duas ou três no prédio vizinho. Villa Gesell é uma cidade turística que atrai muitos visitantes durante a temporada de verão, e as autoridades esperam esclarecer as causas do desabamento nos próximos dias.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp