R$ 4,30: valor do transporte coletivo não será alterado com a nova revisão tarifária

A Agencia Goiana de Regulacao (AGR) finalizou os estudos para a revisão tarifária do Sistema Integrado de Transportes da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiania (SIT-RMTC). Embora as novas referências impactem a tarifa de remuneração do sistema metropolitano, a tarifa para o usuário permanecerá inalterada, no valor de R$ 4,30.
 
Essa revisão tarifária inclui investimentos significativos, como a aquisição de 67 ônibus elétricos, que visam consolidar e melhorar o sistema de transporte coletivo. Conforme afirmou o presidente do Conselho Regulador da AGR, Wagner Oliveira Gomes, todo o processo será submetido a revisões periódicas para garantir o equilíbrio regulatorio do sistema.
 
Segundo o gerente de Regulacao Economica da AGR, Rafael Carvalho, a partir de 1º de maio de 2025, a tarifa de remuneração sofrerá um aumento de 6,48%. Já em 1º de março de 2026, haverá uma redução de 8,19% na tarifa de remuneração. Além disso, haverá ajustes ordinários previstos para dezembro de 2024 e 2025.
 
Durante a 14ª Sessão Extraordinária, o Conselho Regulador também aprovou a revisão da metodologia de cálculo da Tarifa de Uso do Terminal (TUT) e da Classificação dos Terminais Rodoviários do Estado de Goias. De acordo com o presidente da AGR, Wagner Oliveira Gomes, a nova metodologia de cálculo visa premiar a boa gestão dos terminais rodoviários de passageiros.
 
Essas mudanças e investimentos refletem o compromisso da AGR em manter a tarifa do usuário estável, enquanto promove melhorias no sistema de transporte coletivo da região.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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